Centro do Rio teve mais de 1,2 mil roubos a pedestres no primeiro semestre do ano; bairro é o campeão de casos na cidade segundo Mapa do Crime

Na região, o roubo a transeunte também teve alta no Estácio (de 27,6%), com 37 casos de janeiro a junho de 2025 (foram 29 no mesmo período de 2024). Paquetá, por sua vez, triplicou o número de delitos — apesar


Na região, o roubo a transeunte também teve alta no Estácio (de 27,6%), com 37 casos de janeiro a junho de 2025 (foram 29 no mesmo período de 2024). Paquetá, por sua vez, triplicou o número de delitos — apesar de o número absoluto ser baixo, apenas três roubos a transeunte na primeira metade deste ano. Neste crime, ocorre a subtração de qualquer bem pessoal com ameaça ou violência enquanto a vítima caminha pela rua, podendo incluir bolsas, carteiras, joias, entre outros itens.

Os demais integrantes da área central do Rio tiveram redução no indicador, sendo o Rio Comprido o responsável pela maior delas, de 53,1%: foram 23 casos de janeiro a junho deste ano, enquanto, no mesmo período em 2024, foram 49.

Em números absolutos, confira abaixo a lista de bairros da região central do Rio com mais casos de roubo a transeunte na primeira metade de 2025:

O que é o Mapa do Crime?

Quais são os bairros mais perigosos do Rio e de Niterói? Onde os roubos avançaram? Qual é o horário menos seguro para caminhar pela vizinhança? Para ajudar a responder essas perguntas e entender a dinâmica da violência nessas cidades, o GLOBO desenvolveu o Mapa do Crime, uma ferramenta interativa de monitoramento de roubos com dados inéditos de delitos por bairros.

Depois do lançamento da primeira edição no meio deste ano, com dados de 2024 referentes à cidade do Rio, agora publicamos a segunda edição da plataforma, a partir de dados referentes ao primeiro semestre de 2025, com informações sobre quatro crimes diferentes — roubos de celular, a transeunte, de veículo e em coletivo — em 147 bairros diferentes da capital fluminense, além de 51 bairros de Niterói.

A ferramenta foi produzida a partir de microdados obtidos via Lei de Acesso à Informação junto ao Instituto de Segurança Pública (ISP). O órgão, responsável por compilar as estatísticas da segurança no estado, divulga mensalmente indicadores divididos por áreas de batalhões e delegacias — que abrangem, na maioria dos casos, vários bairros. Buscando entender dinâmicas criminais hiperlocais, o GLOBO solicitou dados mais precisos de localização dos crimes e recebeu informações sobre os bairros onde cada ocorrência foi registrada, menor unidade territorial disponibilizada pelo ISP. É a primeira vez que indicadores criminais no Rio são divulgados com esse nível de detalhamento.



Conteúdo Original

2025-12-16 12:00:00

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