Cláudio Castro se reuniu com governadores do país nesta quinta-feira (30)Arquivo/ Érica Martin/Agência O Dia
Rio – O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), propôs a criação de um “consórcio da paz” entre os estados durante uma reunião com governadores, nesta quinta-feira (30). O encontro aconteceu no Palácio Guanabara, na Zona Sul do Rio, e teve como principal objetivo discutir a integração de estratégias de combate ao crime organizado e o fortalecimento da cooperação entre as unidades da federação.
Segundo Castro, o consórcio da paz funcionará como um laboratório para que os governadores compartilhem experiências e ações conjuntas. “Este consórcio da paz vai dividir e somar soluções e ajudas práticas na discussão de estratégias. Propus ainda que a sede seja no Rio de Janeiro. Saio daqui feliz por ter uma visão clara de que temos uma grande oportunidade de mudar a segurança pública do nosso país, com integração, coragem e efetividade”, disse.
Durante o encontro, o governador também comentou sobre a necessidade de classificar determinadas ações como terroristas. “Eu desafio qualquer um a portar um fuzil em cidades como Paris, Londres, Barcelona, Nova York ou Frankfurt e sobreviver mais de 20 ou 30 segundos. Nesses locais, uma pessoa armada com fuzil é considerada terrorista. Infelizmente, nossa lei fala sobre tudo, menos sobre terrorismo, por isso temos lutado para que essa facção seja reconhecida como tal. Terrorismo se mede pelas ações, e não pelas motivações. Infelizmente, a lei se preocupa mais com a motivação”, enfatizou.
Na reunião desta quinta, no Rio, participaram os governadores Jorginho Mello (PL-SC), Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e Eduardo Riedel (PP-MS). Ibaneis Rocha (MDB-DF) enviou a vice, Celina Leão (PP) para representá-lo. Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) participou por videoconferência.
Atualmente, o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital (PCC) são classificados como organizações criminosas, conforme a legislação. Isso significa que são vistos como grupos com estrutura hierárquica voltada à prática de crimes. Atualmente, a lei permite interceptações telefônicas, delações premiadas e acordos de cooperação internacional.

2025-10-30 21:16:00
 
								 
															



 
															