Bairro na Zona Oeste tem crescimento no número de roubo a celulares após anos em queda; saiba qual é

Pertencente à região de Jacarepaguá, a Taquara também registrou avanço em outros indicadores de criminalidade. Os roubos a pedestres subiram de 258 em 2023 para 304 em 2024: alta de 17,8%. Já os roubos de veículos cresceram 37,3% no mesmo


Pertencente à região de Jacarepaguá, a Taquara também registrou avanço em outros indicadores de criminalidade. Os roubos a pedestres subiram de 258 em 2023 para 304 em 2024: alta de 17,8%.

Já os roubos de veículos cresceram 37,3% no mesmo período, passando de 177 para 243 ocorrências. Houve alta também nos roubos em coletivos, que passaram de 13 para 15 casos no mesmo período: um aumento de 15,4%.

Qual é a diferença entre roubo a pedestre e roubo de celular?

Os crimes de roubo a pedestre e roubo de celular, que até podem acontecer ao mesmo tempo, são registrados de forma separada pelas autoridades — e há um motivo para isso. O roubo a pedestre — também chamado de roubo a transeunte — refere-se à subtração de qualquer bem pessoal feita com ameaça ou violência enquanto a vítima caminha pela rua, podendo incluir bolsas, carteiras, joias, entre outros itens.

Já o roubo de celular, como o nome indica, diz respeito exclusivamente aos casos em que o aparelho é o alvo do assalto. O telefone pode alimentar a engrenagem do crime de diversas formas: pode ser desbloqueado e usado para transferências bancárias, revendido de forma clandestina ou até desmontado para a venda de peças.

Entenda o que é o Mapa do Crime

Quais são os bairros mais perigosos do Rio? Onde os roubos aumentaram? Qual o horário menos seguro para caminhar pela vizinhança? E que riscos rondam minha casa ou a escola do meu filho? Para ajudar a responder a essas perguntas e entender a dinâmica da violência na cidade, O GLOBO lança hoje o Mapa do Crime, ferramenta interativa de monitoramento de roubos no Rio com dados inéditos de delitos por bairros. Disponível no site do jornal e acessível tanto pelo computador quanto nos celulares e tablets, o mapeamento oferece informações sobre roubos de celular, a transeunte, de veículo e em coletivo — ameaças que afetam diretamente a vida da população — em 147 bairros da capital.

A ferramenta foi produzida a partir de microdados de mais de 250 mil registros de ocorrências obtidos via Lei de Acesso à Informação junto ao Instituto de Segurança Pública (ISP). O órgão, responsável por compilar as estatísticas da segurança no estado, divulga mensalmente indicadores divididos por áreas de batalhões e delegacias — que abrangem, na maioria dos casos, vários bairros. Buscando entender dinâmicas criminais hiperlocais, o GLOBO solicitou dados mais precisos de localização dos crimes e recebeu informações sobre os bairros onde cada ocorrência foi registrada, menor unidade territorial disponibilizada pelo ISP. É a primeira vez que indicadores criminais no Rio são divulgados com esse nível de detalhamento.



Conteúdo Original

2025-07-23 08:00:00

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