Bairro na Zona Norte teve crescimento de mais de 50% no roubo de carros em 2024

O roubo de veículos mais que dobrou na Penha, no coração da Zona Norte do Rio, no ano passado. Ao todo, foram 228 casos, enquanto, em 2023, haviam sido 101. Com 58.516 habitantes de acordo com o último Censo, o


O roubo de veículos mais que dobrou na Penha, no coração da Zona Norte do Rio, no ano passado. Ao todo, foram 228 casos, enquanto, em 2023, haviam sido 101. Com 58.516 habitantes de acordo com o último Censo, o bairro vive situação parecida com seus vizinhos, que também registraram alta no indicador. Os dados estão disponíveis na ferramenta interativa Mapa do Crime, do GLOBO.

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A Penha teve ainda aumento no roubo de celular no ano passado, quando foram registrados 76 casos, 15,2% a mais que os 66 de 2023. Outro crime que cresceu no bairro cortado pela Avenida Brasil — via apontada pelo Sindicato dos Rodoviários como área crítica nos assaltos em ônibus — foi o roubo a coletivo, com 30 casos em 2024, 25% a mais que os 24 do ano anterior.

Por outro lado, houve 136 roubos a transeuntes no ano passado, número 15,5% menor que os 161 casos registrados em 2023.

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Entenda o que é o Mapa do Crime

Quais são os bairros mais perigosos do Rio? Onde os roubos avançaram? Quais é o horário menos seguro para caminhar pela vizinhança? Para ajudar a responder essas perguntas e entender a dinâmica da violência na cidade, o GLOBO desenvolveu o Mapa do Crime, uma ferramenta interativa de monitoramento de roubos no Rio com dados inéditos de delitos por bairros. Disponível no site do jornal, o mapeamento disponibiliza informações sobre quatro crimes diferentes — roubos de celular, a transeunte, de veículo e em coletivo — em 147 bairros diferentes da capital.

A ferramenta foi produzida a partir de microdados de mais de 250 mil registros de ocorrências obtidos via Lei de Acesso à Informação junto ao Instituto de Segurança Pública (ISP). O órgão, responsável por compilar as estatísticas da segurança no estado, divulga mensalmente indicadores divididos por áreas de batalhões e delegacias — que abrangem, na maioria dos casos, vários bairros. Buscando entender dinâmicas criminais hiperlocais, o GLOBO solicitou dados mais precisos de localização dos crimes e recebeu informações sobre os bairros onde cada ocorrência foi registrada, menor unidade territorial disponibilizada pelo ISP. É a primeira vez que indicadores criminais no Rio são divulgados com esse nível de detalhamento.



Conteúdo Original

2025-07-25 06:01:00

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