A polícia australiana declarou que o ataque a tiros que deixou ao menos 11 mortos na praia de Bondi, em Sydney, neste domingo, foi classificado como um incidente terrorista.
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— Devido às circunstâncias do incidente ocorrido às 21h36 desta noite, declarei-o como um incidente terrorista — afirmou o comissário de polícia de Nova Gales do Sul, Mal Lanyon, durante coletiva de imprensa.
Agentes encontraram um “artefato explosivo improvisado” em um carro ligado a um dos suspeitos do ataque. O crime aconteceu durante uma celebração judaica.
— Encontramos um artefato explosivo improvisado em um carro ligado ao agressor falecido — disse Mal Lanyon.
Em comunicado divulgado nas redes sociais, a polícia de Nova Gales do Sul informou que respondia a um “incidente em curso” na praia e reforçou o pedido para que qualquer pessoa presente no local deixasse a área ou se refugiasse em local seguro.
As autoridades chegaram a confirmar a detenção de dois suspeitos e afirmaram que o perímetro de segurança foi rapidamente estabelecido. Segundo a ABC da Austrália, uma emissora estatal, um dos suspeitos encontra-se em estado crítico, enquanto outro morreu.
“Diversos objetos suspeitos encontrados nas proximidades estão sendo examinados por agentes especializados e uma zona de isolamento foi estabelecida”, disse a polícia em um comunicado.
Robert Gregory, diretor-executivo da Associação Judaica Australiana, disse que membros da comunidade lhe contaram que o tiroteio teve como alvo um evento da Chabad que estava sendo realizado na praia.
— Este é um ataque à comunidade judaica que nos causa profunda dor como comunidade — disse ele.
O presidente israelense, Isaac Herzog, classificou o ataque como “cruel contra judeus” e pediu às autoridades australianas que intensifiquem sua luta contra o antissemitismo. O Conselho Nacional de Imãs da Austrália, uma organização muçulmana, condenou o ataque “horrível”.
2025-12-14 08:52:00



