A França reforçará a segurança no entorno dos museus após o roubo de joias reais no Louvre, em Paris, anunciaram nesta segunda-feira as autoridades. O ministro do interior, Laurent Nuñez, enviará uma instrução a todos os prefeitos para fortalecer as medidas de segurança nas instituições culturais, indicou sua comitiva.
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A decisão foi tomada durante uma reunião entre Nuñez, a ministra da Cultura, Rachida Dati, e autoridades policiais para discutir o que deu errado neste roubo, que ocorreu no domingo e foi manchete no mundo todo.
O Museu do Louvre permanece fechado nesta segunda-feira após o roubo de oito joias “de valor patrimonial incalculável” no último domingo. O assalto “espetacular” aconteceu em plena luz do dia, e o Ministério Público da capital francesa comunicou que uma investigação por “roubo de organização criminosa e associação ilícita com fins delitivos” foi aberta.
Além das oito joias com paradeiro ainda desconhecido, um nono objeto, a coroa da imperatriz Eugénie, foi encontrado próxima ao local do crime horas depois. A ministra da Cultura da França, Rachida Dati, disse que a peça parece ter sido deixada para trás durante a fuga e que está “sendo avaliada” por peritos. Composta por 1.354 diamantes e 56 esmeraldas, a coroa teria sido severamente danificada.
O ministro da Justiça da França afirmou nesta segunda-feira que as autoridades falharam em proteger o Museu do Louvre, após o roubo de joias valiosas em plena luz do dia — um episódio que projeta “uma imagem muito negativa” do país.
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O Louvre, um dos maiores museus do mundo, teve que fechar suas portas no domingo depois do roubo de várias joias de valor incalculável, um fato que gerou grande repercussão na mídia internacional.
— O que é certo é que falhamos — declarou o ministro Gérald Darmanin à rádio France Inter.
Os ladrões foram “capazes de instalar um elevador de carga” na via pública, “de fazer pessoas subirem em poucos minutos para extrair joias de valor inestimável e de dar uma imagem deplorável da França”, acrescentou.
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Entre os objetos roubados, todos do século XIX, estão o colar de safiras das rainhas Maria Amélia e Hortênsia, composto por oito safiras e 631 diamantes. Os ladrões também levaram o colar de esmeraldas de Maria Luísa, composto por 32 esmeraldas e 1.138 diamantes.
“Vamos recuperar as obras e os autores serão levados à Justiça”, disse no X o presidente francês, Emmanuel Macron.
A ação durou apenas sete minutos e teve como alvo a Galeria Apolo, um dos setores mais visitados do museu, e que abriga as joias da coroa francesa e diamantes históricos. Equipados com pequenas motosserras, um grupo de três a quatro criminosos invadiu o prédio por volta das 9h30 (horário local) após quebrarem uma janela do prédio.
O ministro do Interior da França, Laurent Nuñez, contou que os assaltantes utilizaram um elevador de carga instalado em um caminhão do lado de fora para acessar o interior do edifício.
O museu foi fechado no restante do dia “por razões excepcionais”. O entorno foi isolado e policiais franceses realizaram perícia nas dependências do prédio, que abriga obras como a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, e a Vênus de Milo.
2025-10-20 08:21:00
