Após moradores reclamarem de uso de drogas em via movimentada do Flamengo, polícia e Superintendência da Zona Sul e Centro fazem ação no local

Na tarde desta terça-feira (5), uma ação integrada do Governo do Estado, que contou com policiais do 2º BPM (Botafogo) e da Superintendência Estadual da Zona Sul e Centro (Segov), esteve na Rua Marquês de Abrantes, no Flamengo, no trecho


Na tarde desta terça-feira (5), uma ação integrada do Governo do Estado, que contou com policiais do 2º BPM (Botafogo) e da Superintendência Estadual da Zona Sul e Centro (Segov), esteve na Rua Marquês de Abrantes, no Flamengo, no trecho onde moradores do entorno dizem estar se formando um ponto de consumo, e, possivelmente, de venda de drogas, conforme mostrou reportagem do GLOBO-Zona Sul. O objetivo era verificar se havia uso de entorpecentes ou armas brancas no local. Ninguém foi preso.

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De acordo com os agentes, três homens foram abordados para averiguação no local e passaram por revista. Verificou-se que todos os três tinham antecedentes criminais. Um deles chegou a cumprir 22 anos de prisão por tráfico de drogas. Os outros tinham passagens por furto ou roubo.

Como todos já tinham cumprido suas penas e nada deviam à Justiça, ninguém foi detido. Vivendo na rua, os três recusaram auxílio.

— As operações com o 2º BPM e a Superintendência Estadual serão intensificadas na região, com o objetivo de coibir o uso de drogas e encontrar armas brancas. Sabemos que entre as pessoas que estão nas ruas, alguns, sob o efeito das drogas, cometem delitos — disse Marcelo Maywald, superintendente estadual da Zona Sul e Centro, que esteve na ação realizada ontem.

A Rua Marquês de Abrantes é uma das principais do Flamengo. Segundo moradores, na altura do número 177, um grupo de pessoas em situação de rua vem usando e talvez vendendo drogas, além de intimidar pedestres e espalhar sujeira pela calçada. Objetos cortantes já foram vistos entre eles, de acordo com os relatos.

Pessoas em situação de rua ocupam frente de prédio 177, na Marquês de Abrantes — Foto: Foto do leitor

Vizinhos do local contam que o problema começou a se intensificar em março, a partir da permanência de um homem no local que, com o tempo, passou a atrair outros. Em dezembro do ano passado, após O GLOBO-Zona Sul noticiar a mesma situação naquele trecho do Flamengo, órgãos municipais e estaduais estiveram no local e o acampamento improvisado foi desfeito. Três meses depois, porém, outro grupo começou a se formar no local.

Na última segunda-feira (4), procurada, a Secretaria municipal de Assistência Social (SMAS), responsável por oferecer abrigo a pessoas em situação de rua, informou que toda a extensão da Rua Marquês de Abrantes é alvo de abordagens regulares. Já a Polícia Militar declarou que o 2º BPM atua na região com rondas frequentes, inclusive em ações conjuntas com a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop).

A Seop, por sua vez, afirmou que realiza ações diárias de ordenamento urbano, desobstrução de áreas públicas e acolhimento a pessoas em situação de rua em diversos pontos da cidade, em apoio à SMAS. A pasta informa que as ações na região seriam intensificadas.



Conteúdo Original

2025-08-06 05:30:00

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