Prefeitura de Niterói abre consulta pública sobre Educação Climática – Prefeitura Municipal de Niterói

Niterói será o primeiro município do Brasil a implementar o Programa de Educação Climática em parceria com a Fiocruz, e a Prefeitura quer saber a opinião dos niteroienses sobre o tema. A consulta pública pretende contribuir para a inclusão da


Niterói será o primeiro município do Brasil a implementar o Programa de Educação Climática em parceria com a Fiocruz, e a Prefeitura quer saber a opinião dos niteroienses sobre o tema. A consulta pública pretende contribuir para a inclusão da pauta sobre mudanças climáticas no dia a dia das pessoas e fica disponível até 17 de junho pelo link https://consultas.colab.re/educacaoclimatica . A população pode contribuir com ideias, sugestões e experiências para ajudar a construir uma cidade mais preparada, adaptada e resiliente.

O prefeito Rodrigo Neves ressalta que as mudanças climáticas são um grande desafio dos governos e que é preciso agir o quanto antes.

“Quero reforçar que o tema das mudanças climáticas não é apenas uma preocupação do futuro, é uma realidade do presente. As inundações, os períodos de seca e as fortes chuvas impactam diretamente a vida das pessoas. Nós investimos mais de R$ 1 bilhão em obras de contenção de encostas justamente para evitar tragédias causadas por esses fenômenos. Por isso, é essencial que todos participem da consulta pública sobre educação climática, que lançamos hoje, no Dia Mundial do Meio Ambiente. Essa consulta pública é mais um passo concreto para garantir um futuro sustentável às próximas gerações”, diz ele.

A vice-prefeita Isabel Swan, que também é secretária de Clima, Resiliência e Defesa Civil, destaca que, para enfrentar essa questão, é necessário trabalhar com informação, consciência e de forma coletiva.

“Hoje, no Dia Mundial do Meio Ambiente, reforçamos nosso compromisso com uma gestão que escuta, que age e que acelera. A consulta pública climática é um canal para ouvirmos a população sobre educação ambiental, um dos pilares para uma cidade mais resiliente e sustentável. Niterói entende que a natureza precisa estar no centro da gestão pública. Estamos em ano de COP30 no Brasil e precisamos trazer a educação climática para dentro das salas de aula, a fim de que esse assunto seja abordado com profundidade. A pesquisa é, justamente, para criar ações afirmativas em prol da agenda climática”, afirma ela.

Axel Grael, consultor estratégico para temas ambientais, do clima e para elaboração do Plano Estratégico Niterói 2050, enfatiza o pioneirismo da cidade quando se trata de iniciativas em prol do meio ambiente.

“Niterói, mais uma vez, se antecipa e dá um passo pioneiro na luta contra as mudanças climáticas ao lançar esse primeiro Programa de Educação Climática do Brasil. A emergência climática já é uma realidade que impacta a vida de todos nós, e só vamos superá-la com informação, conscientização e participação social. Por isso, é fundamental que os niteroienses contribuam com esta consulta pública e ajudem a construir uma cidade cada vez mais preparada, adaptada e resiliente”, observa ele.

A pesquisa tem 20 perguntas e leva em conta a opinião da população sobre a implementação de ações voltadas à educação climática na cidade. Octávio Ribeiro, secretário de Participação Social, frisa que a escuta é de suma importância ao lidar com um tema tão relevante.

“É simbólico que Niterói lance uma consulta pública sobre educação climática no Dia Mundial do Meio Ambiente. Essas pesquisas são fundamentais, pois escutam as sugestões da nossa população na elaboração de políticas públicas mais efetivas, nessa pauta tão importante que é o clima e que impacta tanto em nossas vidas. A participação social é um direito que Niterói leva muito a sério”, garante ele.

Educação climática – De acordo com o subsecretário do Clima, Defesa Civil e Resiliência de Niterói, Luciano Paez, o programa mostra como todos podem se envolver para transformar a realidade das mudanças climáticas que já acontecem no mundo.

“Este inédito programa educacional no Brasil mostra o quanto precisamos avançar nas nossas cidades para prepará-las para as mudanças do clima em curso. Todos — governos, empresas, sociedade etc. — precisam fazer sua parte neste momento de mudanças culturais e de comportamento. O Programa de Educação Climática foi construído com inovação, por meio da participação dos diversos setores institucionais. Escolas, comércios, instituições religiosas, universidades, entre outros, serão os grandes indutores desta política pública, que tem a educação como base na construção de uma sociedade mais justa, resiliente e sustentável”, pondera ele.

Para a construção dessa iniciativa, o programa teve dez oficinas realizadas em quatro regiões e contou com a participação de representantes dos setores de educação, sociedade civil organizada, empresas e poder público. Entre os objetivos está promover a prática do enfrentamento de eventos climáticos extremos, bem como mudanças comportamentais e de percepção da sociedade, com a premissa de contribuir com os esforços para uma cidade mais adaptada e resiliente às emergências climáticas.

O convênio com a Fiocruz foi assinado em 2024, no valor de R$ 175 mil. Realizado por intermédio da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec), prevê cursos para formação qualificada sobre o tema para diferentes atores sociais e recebeu o nome de “Educação Climática no município de Niterói: Construção participativa do Programa, qualificação e práxis nos territórios”.



Conteúdo Original

2025-06-05 22:20:00

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