Gambá bebê é resgatado pela Guarda Municipal de Niterói  – Prefeitura Municipal de Niterói

Uma espécie rara de gambá foi resgatada, nesta sexta-feira (8), no Fonseca. A equipe da Coordenadoria de Meio Ambiente (CMA) da Guarda Municipal de Niterói foi acionada pelo número 153, do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) da Prefeitura de


Uma espécie rara de gambá foi resgatada, nesta sexta-feira (8), no Fonseca. A equipe da Coordenadoria de Meio Ambiente (CMA) da Guarda Municipal de Niterói foi acionada pelo número 153, do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) da Prefeitura de Niterói, e realizou o resgate de um gambá leucístico bebê, de apenas 54 gramas. O animal deve ter em torno de um mês e meio de vida e está sob cuidados veterinários para ser nutrido e depois fazer sua adaptação para ser solto em área de proteção ambiental.

O gambá leucístico tem falta de pigmentação apenas parcial, com olhos, pele e outras partes com a cor normal, diferentemente dos albinos que não têm melanina, deixando olhos avermelhados ou rosados. O leucismo pode gerar animais com manchas brancas ou completamente claros, mas sem afetar a visão e a saúde dos bichinhos tanto quanto o albinismo.

Os agentes da Guarda Municipal seguem um procedimento específico para cada tipo de ocorrência. Após serem acionados, os guardas capturam o animal, que, em seguida, tem suas condições físicas avaliadas pela equipe. Caso não apresente ferimentos, o animal é reintegrado à unidade de conservação mais próxima.

O coordenador da Guarda Ambiental, Renato Macedo, orienta a população a não interagir com animais silvestres, para evitar ferimentos ou estresse. 

“Sempre que avistarem algum tipo de animal silvestre, entrem em contato imediatamente com a Guarda Municipal, pelo número 153 do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), para que o resgate seja realizado de forma correta. Os agentes são treinados e capacitados para a captura e reabilitação desses animais”, reforça Macedo.

Entre as espécies mais resgatadas estão capivaras, corujas, gambás, tartarugas, cobras, gaviões, bichos-preguiça e tamanduás, entre outras. Após a captura, os animais passam por uma avaliação veterinária e, caso estejam bem, são devolvidos ao seu habitat natural nas unidades de conservação. Se apresentarem ferimentos ou estiverem debilitados, são encaminhados para instituições parceiras, como o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) ou o Instituto Vital Brazil, caso se trate de uma cobra venenosa.

Foto: Divulgação 



Conteúdo Original

2025-08-08 10:41:00

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