Investimento em Educação vira cuidado à população: médicos formados pelo Passaporte Universitário começam a atuar em Maricá

Novos médicos, formados pelo Passaporte Universitário, chegam a unidades de saúde da família em Maricá. Foto: Bernardo GomesBaixar PDF A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Saúde, recebeu um reforço no atendimento à população, neste sábado



Novos médicos, formados pelo Passaporte Universitário, chegam a unidades de saúde da família em Maricá. Foto: Bernardo Gomes

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A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Saúde, recebeu um reforço no atendimento à população, neste sábado (01/11): os primeiros médicos formados pelo Passaporte Universitário foram encaminhados para Unidades de Saúde da Família (USF). No total, 12 profissionais passam a retribuir à sociedade o investimento feito na formação deles.

“A atuação dos médicos formados pelo Passaporte Universitário nas Unidades de Saúde da Família simboliza a união entre saúde e educação em Maricá. Essa política integra formação e prática profissional, fortalecendo a Atenção Primária e promovendo a inserção desses novos médicos na rede pública local, ampliando o cuidado à população, inclusive nos atendimentos aos sábados”, ressaltou o secretário de Saúde, Marcelo Velho.

Contrapartida
Os profissionais formados pelo programa Passaporte Universitário precisam retribuir o investimento feito neles trabalhando por 360 horas para a Prefeitura de Maricá. Eles têm um ano para cumprir toda a carga horária.

“Maricá mudou a minha vida. Me deu a chance de seguir a carreira que eu sempre quis, o caminho que eu sonhava há tanto tempo. E vir aqui retribuir na Unidade de Saúde da Família é muito especial para mim porque eu quero cuidar das pessoas. É o caminho que eu acredito na medicina. Até por isso fiz meu estágio também numa unidade assim, lá no Minha Casa, Minha Vida de Inoã”, disse o médico Rodrigo Xarifa, que agora presta o trabalho na USF São Bento da Lagoa.

Para a gerente de Contrapartida do Passaporte Universitário, Michele Cristina, muito além de uma simples retribuição, a contrapartida prevista nos contratos firmados com os estudantes faz parte da formação deles.

“Esses são os primeiros médicos formados. Um grupo de 12 que vai cumprir a contrapartida nas USF. Esse contato não só deles, mas de todos os profissionais formados nas diferentes áreas com o município, com a população, também é parte da formação. É experiência que eles acumulam, é vivência para a vida”, avaliou Michele.

Contato com a população
A médica Thaiane Martinelli, também lotada na USF São Bento da Lagoa, celebrou a chance de ter contato direto com a população da sua cidade:

“Maricá faz parte da nossa trajetória e poder ter um contato de impacto, que realmente faz a diferença para a população, é gratificante demais”, resumiu a doutora Thaiane.

A coordenadora do Núcleo de Educação Permanente da Secretaria de Saúde, Danielly Tomé, ressaltou que o período tem a missão, também, de atrair e manter esses profissionais no município.

“Está cada vez mais difícil de encontrar profissionais para a medicina comunitária, para a atenção primária. Ter essa experiência pode conquistar essas pessoas para atuarem aqui, para que se apaixonem pelo nosso município, pelo nosso povo, pela saúde pública, pelo nosso SUS que é o que temos de melhor. E, claro, é uma forma para eles de criar redes de contato importantes profissionalmente”, finalizou Danielly Tomé.



Conteúdo Original

2025-11-01 14:29:00

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