Estudantes de Maricá mostram seus talentos no Festival Estudantil de Artes

Foto: Cintia ChermontA Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Educação, realiza as finais do 6º Festival Estudantil de Artes (Festart). Estudantes das redes municipal, estadual e particular estão mostrando seus talentos em desenho e pintura, canto,



Foto: Cintia Chermont

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Educação, realiza as finais do 6º Festival Estudantil de Artes (Festart). Estudantes das redes municipal, estadual e particular estão mostrando seus talentos em desenho e pintura, canto, dança e teatro no ginásio da Escola Municipal Zilca Lopes da Fontoura, no Centro da cidade.

“Estão reunidos cerca de 300 estudantes, de 80 escolas. Eles participaram de seletivas nas suas unidades e os melhores de cada distrito estão aqui no Zilca disputando a final. Nesta terça-feira foi a vez do canto individual e em grupo. Amanhã é a vez da dança e, na quinta, do teatro”, explicou Raquel Castro, coordenadora da Subsecretaria de Estruturação e Planejamento Pedagógico.

A final de desenho e pintura aconteceu na semana passada, mas a premiação acontecerá na quinta-feira. Com o Festart, estudantes tiveram a chance de mostrar seu talento musical para outros alunos, como os irmãos Manoelle e Mauro Carvalho Parreiras, do CEPT Leonel Brizola, de Itaipuaçu.

“Eu canto desde 2022, quando estava no 6º Ano. Amo cantar e quero seguir essa carreira. Já estou até me apresentando em alguns lugares”, disse Mauro. A irmã, Manoelle, viu nele uma referência: “Vendo o exemplo dele, me encantei. Antes meu sonho era ser bombeira, agora uma cantora bombeira!”, brincou.

Faixas etárias

Cada uma das artes se divide nas categorias infantil, infanto-juvenil, adulto e idoso. Mas as diferenças não ficam restritas à idade. O evento é, para os alunos, um momento de intercâmbio cultural. Além das apresentações envolvendo escolas interfronteiras, que levam um pouco da arte de cada país, há ainda a participação de estudantes indígenas.

“A participação é muito importante para nós pela visibilidade, para que a gente possa levar um pouco da nossa cultura, da nossa aldeia. Aprendemos muito, mas também temos a mostrar e ensinar”, afirmou Raphael Tupã Rodrigues de Oliveira, professor de língua guarani na escola Para Poty Nhe’e Ja, da Aldeia Mata Verde e Bonita.

Seis alunos indígenas apresentaram um rap do MC Owerá, de São Paulo. A música Rap Nativo, cantada em guarani, fala da força dos povos indígenas, conexão e espiritualidade. Conexão também é a palavra de ordem das escolas de idosos, que participam do festival.

“O projeto com os idosos tem como foco devolver a vida e o tempo perdido a essas pessoas. Inclusão, conectar eles ao mundo, às pessoas, é importantíssimo. Esse contato entre gerações contribui para o resgate dos idosos e para a formação dos mais jovens, que veem neles exemplos com o uniforme da escola”, frisou Adriana Ribeiro, gerente de Ensino de Idosos da Secretaria de Educação.

Finais

As próximas disputas são de dança individual, na quarta-feira pela manhã, e em grupo, à tarde; e de teatro, na quinta-feira pela manhã. Ainda na quinta-feira acontecerá a premiação da categoria desenho e pintura, cuja final foi disputada na semana passada.



Conteúdo Original

2025-09-23 18:51:00

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