Casa Abrigo em Itaipuaçu promove festa agostina para acolhidos como atividade de reconstrução de vidas

Equipe e acolhidos da Casa Abrigo Ernani Gomes Duarte – Unidade Itaipuaçu fizeram festa agostina. Foto: Elsson CamposA Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, promoveu, nesta terça-feira (12/08), uma festa agostina para



Equipe e acolhidos da Casa Abrigo Ernani Gomes Duarte – Unidade Itaipuaçu fizeram festa agostina. Foto: Elsson Campos

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, promoveu, nesta terça-feira (12/08), uma festa agostina para os atuais moradores da Casa Abrigo Ernani Gomes Duarte – Unidade Itaipuaçu. As 18 pessoas acolhidas no local puderam, muito além de participar de gincanas e comer pratos típicos, resgatar a sua dignidade e criar novos laços de afeto e amizade.

“Os abrigados ajudam a construir a festa, numa atividade em que trabalhamos participação social, integração, garantia de direitos e uma série de outros aspectos importantes. Logo, a festa vai muito além da decoração e das brincadeiras. Eles que fizeram tudo, decidiram coletivamente, discutiram e votaram para definir as ações”, explicou Monique Barreto, coordenadora da unidade.

Acolhimento

A Casa Abrigo tem capacidade para 20 pessoas de ambos os sexos. Indivíduos que chegam até lá sem grandes perspectivas, mas que em pouco tempo conseguem reorganizar a vida e seguir em frente.

“Eu sou da Zona Oeste do Rio, mas estava trabalhando em Macaé de lanterneiro quando sofri acidente, parei de trabalhar e vi tudo mudar. Fiquei internado e quando saí fiquei na rua entre Macaé e Maricá, e com problema de catarata que está me atrapalhando muito. Isso já tem dois anos. Aqui na Casa, as pessoas estão me ajudando muito. Vou tratar minha vista e voltar para o trabalho”, planeja Alexandre Nascimento de Moura, de 56 anos.

Reconstruir vidas

A Casa Abrigo é um equipamento de alta complexidade dentro da Assistência Social. São encaminhados para lá casos difíceis e o tempo de permanência é de até seis meses.

“É o tempo que a pessoa precisa para se reconstruir, se reorganizar. Temos uma equipe multidisciplinar e trabalhamos em conjunto com outras secretarias, como Saúde, Trabalho, Habitação. Aqui recuperamos vínculos familiares importantes, mostramos que a vida pode ser reconstruída. No geral, eles não chegam a seis meses. Conseguem se reestruturar antes”, finalizou a coordenadora Monique Barreto.

Para informar a Assistência Social sobre casos de pessoas que estão em situação de rua e precisam de atendimento é possível ligar para o (21) 97371-3293.



Conteúdo Original

2025-08-13 14:17:00

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