Cayo Luccas Rodrigues dos Santos, de 21 anos, é acusado de envolvimento em esquemas de extorsão. Ele já se encontra preso, suspeito de ameaçar o influenciador Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, e a psicóloga Ana Beatriz Chamati. As intimidações teriam ocorrido após a divulgação de um vídeo-denúncia sobre a exposição de crianças e adolescentes no canal do Youtube de Felca. A reportagem com os detalhes foi exibida pelo “Fantástico” neste domingo (31/8).
Segundo os investigadores, Cayo já estava sendo monitorado desde o final do ano passado e foi identificado como líder de um grupo que invadia sistemas governamentais para obter dados sigilosos. Com essas informações, ele chantageava vítimas, muitas delas menores de idade, e buscava intimidar pessoas que denunciavam abusos online.
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As apurações apontam que Cayo obrigava meninas a se exporem em transmissões ao vivo, submetendo-as a rituais de humilhação, incluindo ordens de automutilação e práticas classificadas pela polícia como estupro virtual. Há relatos de vítimas com apenas 7 e 8 anos de idade.
O secretário de Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que Cayo atuava como “mentor intelectual” de outros criminosos, fornecendo instruções e vendendo informações extraídas de sistemas oficiais. Estima-se que ele chegava a lucrar até R$ 30 mil por semana com essas atividades.
A prisão ocorreu em Olinda (PE), após policiais civis de São Paulo identificarem que o suspeito planejava inserir dados falsos sobre Felca em bancos de mandados de prisão, prática que já havia sido aplicada a outras vítimas. Durante a operação, também foi preso em flagrante o suposto cúmplice de Cayo, Paulo Vinicios Oliveira Barbosa.
