Apresentador contou no “Conversa com Bial” como foi avisado da saúde delicada da cantora e dividiu lembranças comoventes sobre sua trajetória
Durante sua participação no “Conversa com Bial”, exibido na segunda-feira (28/7), Serginho Groisman compartilhou momentos marcantes da vida pessoal e profissional. Em tom afetuoso, o apresentador relembrou os bastidores da homenagem feita a Rita Lee, pouco antes da morte da artista; e também falou sobre os 25 anos do programa “Altas Horas”.
A homenagem prestada à cantora foi um momento especial de sua carreira. Exibido antes do falecimento da cantora, em maio de 2023, o programa trouxe à tona uma série de informações sobre a rockeira brasileira. Serginho contou que teve um pressentimento e decidiu gravar o especial mesmo sem saber do estado de saúde de Rita.
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Ney Matogrosso performando no Palco Rita Lee do “Altas Horas”Reprodução: Globo

Trecho da última entrevista da cantoraReprodução: YouTube/Biônica Filmes

Rita LeeReprodução: Redes Sociais

Serginho GroismanGlobo

Serginho Groisman e filho, Thomas, no ‘Altas Horas”Reprodução: TV Globo
“Estava querendo há muito tempo fazer um especial para a Rita, sem saber da condição dela. Ninguém sabia. Um dia acordei e tive aquela sensação: ‘Vamos fazer agora, com ou sem ela’. A produtora da Rita sentou comigo e contou que ela estava em cuidados paliativos, que tinha momentos de muita lucidez, outros não.”, revelou. A cantora não conseguiu assistir à gravação, mas, segundo relatos de João Lee, seu filho, despertou durante a exibição na TV e assistiu ao programa. “Uma coisa de muita emoção. Muita mesmo”, afirmou o apresentador, visivelmente tocado.
Ao comentar sua relação com a idade, Serginho refletiu sobre como o tempo é percebido de maneira diferente na televisão. “As pessoas falam muito da aparência, mas sei que sou e estou com essa idade. Para mim, o mais importante é que isso é irrelevante, porque comecei a ter muita luz na TV aos 40 anos”, disse o apresentador, que iniciou a trajetória no “Altas Horas” em 2000.
Serginho também destacou o papel da televisão como um espaço que exige responsabilidade jornalística. “Hoje tudo está muito misturado, você não pode assistir a um jogo de Israel contra Irã e achar que é só futebol”, afirmou, ressaltando a importância de contextualizar os acontecimentos do mundo.