Quanto vale um viral? Especialistas revelam segredos da monetização nas redes sociais

Mesmo alcançando milhões de visualizações, vídeos virais podem não render nada aos usuários que os publicam Desde o início das redes sociais na internet, quase todos os usuários sonham em conseguir postar milhões de visualizações, e reais, com aquele único


Mesmo alcançando milhões de visualizações, vídeos virais podem não render nada aos usuários que os publicam

Desde o início das redes sociais na internet, quase todos os usuários sonham em conseguir postar milhões de visualizações, e reais, com aquele único vídeo viral capaz de alcançar o mundo todo, como o vídeo do CEO sendo flagrado traindo a esposa no show do Coldplay. Sem querer jogar balde de água fria, mas os especialistas ouvido pelo portal LeoDias dizem que viralizar, e ganhar muito dinheiro, na internet é possível – mas está longe de ser fácil.

Isso porque os termos de monetização das plataformas digitais, ou seja, as regras para ganhar dinheiro com postagens nas redes sociais, tem uma série de detalhes que os usuários precisam ficar atentos.

 

“Apenas com um único vídeo, é muito difícil que você consiga alcançar os requisitos iniciais para se tornar eletivo a fazer a monetização. As principais plataformas, como TikTok e YouTube, exigem, primeiramente, que você alcance um número de inscritos, um número de seguidores e uma quantidade de conteúdo já postado”, explica o especialista em direito digital Stéfano Ferreira.

“Por exemplo, para que você se torne eletivo a receber a monetização no TikTok, você tem que ter, a partir de 10 mil seguidores no seu TikTok. E além disso, o vídeo tem que ter no mínimo 60 segundos, no mínimo um minuto, para aquele vídeo ser monetizado e ele tem que ser autoral. O YouTube você tem que ter no mínimo mil inscritos e quatro mil horas de vídeos, vídeos comuns que você postou para você começar a ser eletivo à monetização. Mas o YouTube tem aqueles vídeos curtos, os shorts, que também são monetizados. Só que para você começar a monetizar os shorts do seu YouTube, você tem que ter mil inscritos no seu canal e dez milhões de visualizações de shorts”, acrescenta.

Os vídeos virais, no entanto, continuam sendo um importante investimento na administração de contas digitais e, mesmo que seja difícil, um único vídeo pode sim render, e muito, para quem o publicou. O especialista em gestão de negócios e marketing digital Emanuel Ferreira diz que, com uma gestão certa, as contas nas redes sociais podem sim se tornar verdadeiras fontes de renda.

“Uma única publicação só vai gerar faturamento se ela viralizar. A única chance real de ganhar algo com apenas um post é ele bombar. Uma estratégia que costuma funcionar é apostar em cortes curtos e virais. A partir desse momento, você pode começar a receber algum retorno. Mas, para faturar valores realmente expressivos, é preciso viralizar bastante e com frequência”, esclarece.

“Não adianta ter apenas seguidores, é preciso que essas pessoas realmente assistam, curtam e interajam com o seu conteúdo. No caso do YouTube, por exemplo, o mínimo exigido para começar a monetizar é ter pelo menos 1.000 inscritos no canal e 4.000 horas de exibição nos últimos 12 meses. Já no TikTok, para participar do Fundo de Criadores e começar a faturar, é necessário ter no mínimo 10.000 seguidores e, nos últimos 30 dias, ter acumulado pelo menos 100 mil visualizações nos vídeos. Ou seja, não basta ter número: você precisa de público que realmente esteja engajado e consumindo seu conteúdo com frequência”, completa.

Quanto vale um vídeo viral?

A grande pergunta que não quer calar, porém, continua: até quanto você pode receber em um único vídeos viral? Stéfano Ferreira diz que vídeos como o do CEO do show do Coldplaym, que alcançou quase 1 bilhão de visualizações, pode render centenas de dólares.

“Um único vídeo específico, como exemplo, o vídeo do casal que foi pego traindo no show de Coldplay, se ele alcança 10 milhões de views no TikTok, por exemplo, que paga 10 centavos de dólar por cada mil visualizações, ele pode alcançar até mesmo mil dólares, quase seis mil reais. Mas tudo depende se aquela conta está qualificada para monetização”, explica.

“Já no Instagram, mesmo se você alcançar 1 milhão, 10 milhões, 100 milhões de views no Instagram, você não vai receber nada, porque o Instagram atualmente não é monetizado”, alerta.

Uma vez com a conta já monetizada, o especialista diz que os primeiros rendimentos costumam ser baixo e podem desanimar a maioria dos influenciadores de primeira viagem. A constância e planejamento, porém, são peças chaves para começar a trazer ainda mais engajamento, ou seja, mais lucro, para sua conta nas redes sociais.

Como receber o dinheiro da monetização de vídeos nas redes sociais

Depois de ter o perfil validado pela plataforma para começar a monetizer, Emmanuel Ferreira explica que não é difícil para começar a sacar os ganhos com a plataforma.

“O pagamento geralmente é feito em dólar, seguindo a cotação do dia. Ou seja, quanto mais visualizações e engajamento você gera, mais dinheiro acumula, e esse valor vai sendo calculado com base na moeda americana. No caso do YouTube, por exemplo, você precisa criar uma conta no Google AdSense, que é a plataforma responsável por gerenciar e realizar esses pagamentos. Lá você cadastra uma conta bancária, normalmente no Brasil mesmo, e o valor é convertido automaticamente para reais no momento do depósito.”

“Já em outras plataformas, como TikTok, o pagamento também costuma ser em dólar e é feito através de plataformas como PayPal ou outros serviços parceiros, que permitem o saque ou transferência para contas bancárias brasileiras. O processo é simples: você acumula, solicita a retirada e recebe direto na sua conta, já convertido”, orienta.



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