Aos 80 anos, Priscilla Presley voltou ao centro das atenções após ser acusada por dois ex-parceiros de negócios de ter abreviado a vida da filha, Lisa Marie Presley, falecida em 2023, aos 54 anos. Segundo o jornal The New York Times, a ação foi movida na Califórnia por Brigitte Kruse e Kevin Fialko, a viúva de Elvis teria autorizado o desligamento dos aparelhos da filha poucas horas depois de sua internação, com o objetivo de retomar o controle do Promenade Trust, fundo que administra os direitos de Graceland e parte do legado de Elvis Presley.
O processo pede indenização de US$ 50 milhões e descreve que a decisão de Priscilla teria ocorrido antes mesmo da chegada da neta, a atriz Riley Keough, ao hospital. Os autores afirmam ainda que a medida contrariou a vontade expressa de Lisa Marie, que havia deixado orientações médicas solicitando que sua vida fosse mantida “pelo máximo de tempo possível”. A filha única do astro do rock foi hospitalizada após uma parada cardíaca em janeiro de 2023 e morreu em decorrência de complicações de uma cirurgia bariátrica realizada anos antes.
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Essa não é a primeira vez que o nome de Priscilla aparece em litígios envolvendo o patrimônio da família. Desde 2022, a ex-mulher de Elvis trava disputas com ex-assessores comerciais, que a acusam de quebra de contrato e de omitir informações sobre antigos acordos financeiros. Um dos pontos levantados é que, em 2005, Priscilla teria vendido os direitos de exploração de sua imagem por cerca de US$ 6,5 milhões, fato que, segundo os empresários, nunca foi revelado durante a sociedade.
Do lado de defesa, o advogado Marty Singer classificou as acusações como “um truque publicitário repugnante”, além de um “assassinato cruel de reputação”. Ele afirma que Riley Keough apoia integralmente a avó e chamou o processo de tentativa desesperada de manchar a reputação de Priscilla. A herdeira de Elvis, que chegou a disputar nos tribunais a validade de documentos do truste em 2023, firmou um acordo com a avó, assumindo a administração dos bens familiares.
A marca Elvis Presley Enterprises movimenta mais de US$ 100 milhões por ano, mas a família detém apenas 15% da companhia. A famosa mansão Graceland, em Memphis, segue sob posse do fundo, mas sua operação é administrada por terceiros.
A Justiça da Califórnia marcou a primeira audiência do caso para fevereiro de 2026.