Paolla Oliveira voltou a tocar em um tema delicado durante sua participação no programa “Conversa Vai, Conversa Vem”. Em bate-papo com Maria Fortuna, a atriz de “Vale Tudo” relembrou os desafios que enfrentou ao escolher não ser mãe e se emocionou ao contar que chegou a perder contratos publicitários com a justificativa de “não ser família” para alguns anunciantes.
Ao introduzir o assunto, Paolla foi direta e disse não acreditar que a maternidade deva ser uma decisão baseada em quem vai cuidar dela no futuro: “Diante da impermanência que é a vida, que garantia tenho disso? Acho muito cruel a gente pensar por esse aspecto”, afirmou em entrevista ao canal do jornal O Globo.
Veja as fotos





Leia Também
Paolla Oliveira fala sobre Virginia na Grande Rio e dispara: “Temos valores diferentes”
Débora Bloch e Paolla Oliveira caem no samba em festa de Carrão e viram assunto nas redes
Diogo Nogueira revela como mantém a chama acesa com Paolla Oliveira: “Que nem rainha”
Paolla Oliveira registra Diogo Nogueira hipnotizado com cena de Heleninha em “Vale Tudo”
Questionada sobre os impactos dessa escolha em sua carreira, a jornalista citou a perda de contratos. Foi então que Paolla detalhou o episódio: “Essa história é muito engraçada, porque eu já vinha fazendo [publicidade]. E aí mudaram as cabeças pensantes dessa marca, e daí foi uma questão: ‘A gente tem que ver outra pessoa, porque ela não é tão familiar’. E aí eu falei: ‘Família é o quê?’. Teve essa discussão”, entregou.
Na sequência, não conteve as lágrimas ao se aprofundar no relato e comentou que estaria emotiva devido ao papel de Heleninha na novela: “Pasme: eu fiz dez anos numa campanha em que disseram que eu talvez não fosse mulher o suficiente, ou que eu não devia estar na sociedade como uma pessoa que tem família por não querer ser mãe”.
Ainda assim, Paolla destacou que sua trajetória foi uma forma de provar o contrário e enfatizou: “Provei, durante dez anos, que a gente pode falar de família, ser amorosa, falar de datas que nos são caras em relação à família, sobre afeto por outro aspecto. Não que esse aspecto [de ser mãe] não seja importante. Acho que ser mãe é de uma grandiosidade gigantesca, mas não é meu desejo, apenas não é minha escolha. Mas isso não me reduz, isso não me diminui”.