Mateus Solano revela bastidores de sua saída da Globo

Ex-global que marcou gerações fez confissões inéditas em bate-papo com Lucas Selfie e celebrou nova fase artística. Confira na íntegra! Mateus Solano, ator consagrado da teledramaturgia e do teatro, foi o convidado especial do “Selfie Service”, sob o comando de


Ex-global que marcou gerações fez confissões inéditas em bate-papo com Lucas Selfie e celebrou nova fase artística. Confira na íntegra!

Mateus Solano, ator consagrado da teledramaturgia e do teatro, foi o convidado especial do “Selfie Service”, sob o comando de Lucas Selfie, e entregou detalhes de sua saída da Globo. Com personagens marcantes na emissora, como os gêmeos Miguel e Jorge em “Viver a Vida” e o vilão Félix de “Amor à Vida”, trabalhou no veículo de comunicação durante 20 anos. Ainda no bate-papo revelador, contou que iria compor o elenco de “Beleza Fatal”, novela do streaming da Max, e revelou qual seria o seu papel na trama, mas acabou sendo substituído por outro veterano.

“Nesse modelo de contrato longo, você se atrofia enquanto artista. O artista é para ser inconformado. Se você tem dinheiro todo mês, seu trabalho vai se acomodando. O término do contrato longo foi um desafio muito positivo para mim como artista”, disparou Solano sobre a despedida da Globo. A respeito da participação no produto da plataforma por assinatura, adiantou qual seria seu personagem. No caso, Rog, vivido por Marcelo Serrado e o motivo para ter declinado o convite: “Eu quase fiz o Dr. Peitão em ‘Beleza Fatal’, mas na mesma época fui chamado para ‘Elas por Elas’ e era uma grana diferente”.

Veja as fotos

Lucas Selfie e Mateus Solano – Foto: Divulgação/Selfie Service

Mateus Solano - Foto: Divulgação/Selfie Service

Mateus Solano – Foto: Divulgação/Selfie Service

Mateus Solano - Foto: Divulgação/Selfie Service

Mateus Solano – Foto: Divulgação/Selfie Service

Mateus Solano - Foto: Divulgação/Selfie Service

Mateus Solano – Foto: Divulgação/Selfie Service


Falando em troca daqui e troca dali, Mateus deixou escapar que ocupou duas vezes o posto de outro galã na televisão aberta: “Já substituí o Lombardi duas vezes. Em ‘Maysa: Quando Fala o Coração’, ele iria fazer o Ronaldo Bôscoli, mas aceitou fazer o Raj Ananda em ‘Caminho das Índias’. E, no remake da ‘Escolinha do Professor Raimundo’, ele seria o Zé Bonitinho, mas foi viver o Alex em ‘Verdades Secretas’”. Ainda relembrando o fenômeno que foi o irônico e de língua afiada Félix Khoury, no horário nobre, filho de Antônio Fagundes e Pilar na ficção, fez um balanço.

“O próprio Félix, como um vilão, virou um grande protagonista. Ele não era para ser redimido, mas era para ser engraçado. Ele sempre foi construído para ser engraçado. Porque tinha um medo da empresa de colocar o homossexual vilão — seria o primeiro — e esse era o grande medo: ‘Vamos vilanizar o homossexual’. Mas acabou virando justamente ao contrário. Então, por que esse homossexual é vilão? Ele é absolutamente incompreendido pelo pai e pela sociedade. Foi um grande serviço ele ser vilão, e o humor acabou sendo um grande serviço para redimi-lo no final, ele vendendo cachorro-quente, no fim das contas”, pontuou o astro.

“Ele realmente é um hit absoluto. Esse personagem está em um lugar de muito carinho dentro das pessoas. Acho que tem a ver com o politicamente correto, que as pessoas têm dificuldade em dizer o que pode e o que não pode ser dito, para não ferir ninguém. O Félix não tinha nenhum problema com isso. Então as pessoas [diziam]: ‘Ah, que bom que ele pode falar. Ele pode ser gordofóbico, racista, heterista no meu lugar’. Acho que ficavam agradecidas por ele colocar essas aranhas e escorpiões para fora”, finalizou na conversa com Selfie.



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