Terrence McCoy, correspondente do The Washington Post, comparou o sistema brasileiro com o norte-americano
Um jornalista norte-americano relatou a experiência pela qual passou ao precisar de suporte médico no Brasil. Terrence McCoy, correspondente do The Washington Post, se surpreendeu ao não precisar pagar nada após um atendimento completo feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Em um artigo publicado no tradicional veículo dos EUA, o editor-chefe da redação local relatou o caso, que começou em uma viagem em família em Paraty, no litoral do Rio de Janeiro. Ao arrumar as bagagens no porta-malas, o tampão do carro atingiu sua cabeça.
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Embora resida no Brasil há seis anos, o norte-americano se surpreendeu com o tratamento ofertado gratuitamente.Reprodução/Instagram
Governo lança programa para agilizar consultas com especialistas no SUSReprodução/Agência Brasil
ovo protocolo de rastreamento do HPV promete maior precisão e ampliação do intervalo entre os exames.Foto/SUS
SUS deve realizar cirurgia para lábio leporino e fenda palatinaFoto/SUS
Governo lança programa para agilizar consultas com especialistas no SUSReprodução/Agência Brasil
A saída foi recorrer à ajuda médica. Ele solicitou uma ambulância, que chegou e o levou para a unidade de saúde, onde fez sutura, tomografia, raio-x e outros procedimentos. Apesar de viver há seis anos no país, pensou como um autêntico cidadão dos Estados Unidos: “Quanto isso vai me custar?”
Entretanto, para a surpresa de McCoy, o atendimento completo, especializado e relativamente complexo, não lhe custou nada: “Passei seis horas em atendimento, sendo socorrido e fazendo exames. E tudo era de graça. A conta chegou: 0 reais”.
“Esse tipo de tratamento não existe nos EUA. Mesmo para as pessoas que possuem um convênio médico. Você vai precisar pagar uma conta por tratamento emergencial”, acrescentou, antes de continuar: “A saúde é um direito básico no Brasil, garantido pela Constituição”.
Na publicação, o jornalista destacou os números do SUS, responsável por mais de 2,8 bilhões de atendimentos anualmente, atendendo 70% da população brasileira de maneira exclusiva. Por outro lado, ressaltou que o sistema é sobrecarregado e também acumula falhas.
