Alexandre Nero dá vida a Marco Aurélio, um dos vilões de “Vale Tudo” conhecido, entre outras características, pelo machismo exacerbado. O traço da personalidade do CEO da TCA, inclusive, já fez parte da vida do ator, que tenta deixá-lo cada vez mais distante. Em entrevista ao ao videocast “Conversa Vai, Conversa Vem”, do jornal O Globo, ele refletiu sobre o tema.
Na visão do artista, hoje com 55 anos, o aspecto vem da criação que teve, muito por “ser de outra época”. Como prova disso, ele destacou algumas atitudes que teve ao longo da vida, como ter atitudes reprováveis com mulheres e até ter a primeira relação sexual da vida em um prostíbulo.
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“Fui um escroto, muitas vezes. Terrível”, respondeu Nero, ao ser questionado se já havia sido “babaca com mulheres”. Ele explicou: “Vim de outra geração, fui educado ‘ó a mulher lá, a gostosa’. Perdi a virgindade na zona, com meu pai me cobrando. É um ciclo que tem que quebrar”.
Com o passar do tempo, o ator, também conhecido por viver o Comendador de “Império”, passou a observar a importância de oferecer outra criação aos próprios filhos. “Eles não terão isso. Não vou ousar dizer que sou feminista, tenho vários resquícios machistas, temos que trabalhar isso o tempo inteiro. O machismo é uma desgraça, faz mal, arrebenta com a gente”.
“Quando homens vêm com papo de machismo, eu falo: ‘Não quer pensar nas mulheres, sendo bem egoísta, pensa na gente, faz mal pra nós’”, avaliou Alexandre, que até quebrou o padrão de virilidade do personagem de “Vale Tudo” para admitir que já teve um mau desempenho entre quatro paredes: “Já brochei milhões de vezes. A reação depende da mulher. Às vezes, fica envergonhado, em outras dá risada. Depende da idade também, sei lá”.