Onde de calor em Nova York faz US Open adotar protocolo especial para proteger tenistas

MARTIN KEEP / AFP Bia Haddad vai representar o Brasil no US Open As condições climáticas previstas para os próximos dias em Nova York, onde acontece o último Grand Slam da temporada, fizeram a organização do US Open adotar um


MARTIN KEEP / AFP
Bia Haddad vai representar o Brasil no US Open

As condições climáticas previstas para os próximos dias em Nova York, onde acontece o último Grand Slam da temporada, fizeram a organização do US Open adotar um protocolo especial para proteger tenistas e torcedores no Billie Jean King National Tennis Center. Há previsão de temperaturas acima dos 38ºC. Para tentar proteger os teniestas, foi implementado o sistema WetBulb Globe Temperature (WBGT), que calcula o estresse térmico combinando temperatura, umidade, radiação solar e vento.

Quando o resultado ultrapassar determinado patamar, o protocolo é ativado: intervalos extras de dez minutos entre os sets, zonas de resfriamento obrigatórias e tetos semiabertos para proteger os atletas, que já manifestaram preocupação em atuar em condições extremas. Para especialistas, as medidas são insuficientes. Uma solução mais adequada seria a mudança no calendário, transferindo os principais torneios para datas longe dos pico de calor. O exemplo seria Copa do Mundo de futebol do Qatar, realizada no inverno para evitar altas temperaturas. O US Open começa no dia 24 de agosto.

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“Um jogador vai morrer. E eles vão ver”, afirmou o russo Daniil Medvedev, ex-número um do mundo e atual 15, em 2023 A declaração foi dada para uma das câmeras durante o jogo contra seu compatriota Andrey Rublev nas quartas de final. Medvedev foi vice-campeão naquele ano. Para melhorar a segurança e o conforto da torcida, o US Open vai distribuir ventiladores portáteis, guarda-sol gratuito e aumentar o número de pontos de água potável no local. Além disso, a organização recomenda que as pessoas se mantenham hidratadas, evitem exposição direta ao sol e procurem sombra sempre que possível.

Jake Garner, árbitro principal do US Open, afirmou que o monitoramento do clima é constante. “Verifico os boletins meteorológicos mais vezes do que gostaria”, afirmou. Os estádios Arthur Ashe e Louis Armstrong possuem coberturas retráteis que se fecham parcialmente, mesmo quando não há chuva, para fornecer sombra nas quadras. A medida, adotada definitivamente em 2024, tenta mitigar o impacto do sol e reduzir as temperaturas durante as partidas.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Sarah Paula





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