O símbolo da reconstrução: como Thiago Silva foi peça-chave para a volta do Chelsea ao topo europeu?

Foto: Ina Fassbender/AFP Thiago Silva em ação pelo Chelsea O confronto entre Fluminense e Chelsea, pelo Mundial de Clubes, marca o reencontro de Thiago Silva com seu antigo clube. O zagueiro, atual capitão do Tricolor, exerceu liderança em sua época


Foto: Ina Fassbender/AFP Thiago Silva em ação pelo Chelsea

O confronto entre Fluminense e Chelsea, pelo Mundial de Clubes, marca o reencontro de Thiago Silva com seu antigo clube. O zagueiro, atual capitão do Tricolor, exerceu liderança em sua época no futebol inglês e foi um pilar do título da Champions de 2020/21, que deu a vaga aos Blues no torneio atual.

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Thiago se tornou um dos grandes nomes da história recente do clube por ter levado à Inglaterra uma mentalidade que interferiu em todos os seus companheiros. Comandado por Frank Lampard e Thomas Tuchel na temporada campeã, o defensor chegou à capital britânica no meio de um processo de rejuvenescimento do elenco, com a utilização de atletas da base.

A experiência do “Monstro” aliou-se à juventude de jogadores como Mason Mount e Reece James. Na defesa, o brasileiro dividia setor com o capitão Azpilicueta e Rüdiger, que ainda caminhava para tornar-se o zagueiro que é hoje.

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Com a camisa azul, Thiago Silva fez mais de 150 partidas, e entrou no rol de ídolos do clube. Foram nove gols, cinco assistências e três títulos, incluindo o europeu. Em 2025, uma pesquisa com torcedores colocou seu nome no time ideal da história do clube, formando dupla de zaga com o eterno capitão John Terry.

– É difícil descrever a minha relação com os torcedores do Chelsea. Foi amor à primeira vista. Minha família toda se apaixonou pelo Chelsea. Eu não sou um super-herói, mas me sentia um quando cantavam meu nome. Chelsea é especial. Eu fiquei só quatro anos, mas pareceu uma vida inteira – declarou o defensor.

O exercício da liderança não é novidade para Thiago. Afinal, dos quatro semifinalistas do Mundial de Clubes, só não foi capitão no Real Madrid, por onde nunca passou. Mas no Chelsea, seu papel como um dos comandantes do elenco foi o que mais surtiu efeito, contribuindo para que os mais jovens do plantel pudessem demonstrar seu futebol, fazendo Rüdiger desenvolver-se e Azpilicueta eternizar-se como um dos maiores atletas da história dos Blues depois de momentos de críticas.

As histórias, inclusive, se entrelaçaram. O zagueiro tinha saído do PSG após oito anos de passagem sem conseguir alcançar o objetivo máximo de conquista da Champions, e dúvidas eram levantadas sobre sua continuidade no mais alto nível europeu. Os Blues, por sua vez, vinham de eliminações doloridas nos anos anteriores, sem passar das oitavas de final desde 2014. Redenção dupla que configurou uma relação marcante dos dois lados.

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O reencontro de Thiago Silva, agora capitão do Fluminense, com o Chelsea acontece nesta terça-feira (8), às 16h (de Brasília), no MetLife Stadium, em Nova Jersey, Nova York (EUA). Quem vencer o confronto avança à decisão e aguarda o vencedor de Paris Saint-Germain x Real Madrid, que acontece no mesmo palco e horário, mas um dia depois.

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