Marlon Santos relembra início da guerra na Ucrânia e explica retorno ao Shakhtar Donetsk

Zagueiro campeão da Libertadores pelo Fluminense jogou apenas 22 partidas na primeira partida devido à eclosão do conflito; de volta ao clube, ele agora trilhar o caminho de outros brasileiros Divulgação/Shakhtar Dontesk Após primeira passagem curta, Marlon Santos voltou ao


Zagueiro campeão da Libertadores pelo Fluminense jogou apenas 22 partidas na primeira partida devido à eclosão do conflito; de volta ao clube, ele agora trilhar o caminho de outros brasileiros

Divulgação/Shakhtar Dontesk
Após primeira passagem curta, Marlon Santos voltou ao Shakhtar Dontesk neste ano

Campeão da Libertadores pelo Fluminense e com passagem pelo Barcelona, o zagueiro Marlon Santos voltou a vestir a camisa do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. O jogador de 29 anos falou sobre a decisão de retornar ao clube e relembrou os momentos de tensão vividos no início da Guerra Russo-Ucraniana, em 2022, que marcaram sua primeira passagem pela equipe. Marlon atuou em apenas 22 partidas pelo Shakhtar antes da eclosão do conflito.

Ele contou que os dias de incerteza e medo ainda estão presentes em sua memória. “Nós, brasileiros, ficamos juntos o tempo todo e, graças a Deus, saímos sem problemas. O clube nos ajudou com hospedagem. Ficamos quatro dias em um hotel, com comida e bebida. Mas, num cenário de guerra, quatro dias são como um mês. A gente sente a dor junto com eles, quando acontece um atentado, quando sabemos que pessoas foram mortas”, relatou em entrevista à Flashscore.

Apesar das lembranças difíceis, Marlon afirmou que sempre teve o desejo de voltar ao Shakhtar, clube que se tornou símbolo da presença brasileira na Europa. A equipe, tradicionalmente, funciona como uma porta de entrada para jogadores do país no futebol europeu. “Cheguei a falar com o meu empresário: ‘Por mais que a gente converse com outros clubes, o nosso desejo e prioridade é sempre o Shakhtar’. É muito gratificante poder voltar para um time que tem essa tradição de abrir caminho para os brasileiros no futebol europeu.”

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O defensor acrescentou que a decisão de regressar também partiu de um sentimento compartilhado com sua família, mesmo diante da instabilidade do país. “Desde o início, eu via a bandeira ucraniana o tempo todo e, quando falávamos do Shakhtar, eu e minha esposa sentíamos paz, mesmo com o cenário da guerra. Sentimos que era hora de voltar. Aqui estamos, muito felizes e realizados”, afirmou.





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