O Flamengo venceu o Racing-ARG por 1 a 0 e abriu vantagem no jogo de ida da semifinal da Libertadores. Com mais de 70 mil torcedores no Maracanã, o rubro-negro teve dificuldades diante de um adversário organizado, cascudo e que lutou muito, mas teve paciência e concentração para marcar. O nome da partida foi Jorge Carrascal, que fez o gol da vitória no final do segundo tempo. Após o jogo, Filipe Luís elogiou o meia: “O Flamengo busca jogadores com muita qualidade, jogadores que sejam diferentes com a bola no pé, que saibam o que fazem, mas principalmente o que me deixa feliz no Carrascal é que é um jogador que melhorou ainda mais desde que ele estava lá na Rússia e a chegada dele aqui”, disse o treinador.
“A tomada de decisão no terço final, perto da área, é um jogador ainda mais letal do que era. Não sei se em algum momento da carreira dele ele esteve tão criativo e determinante perto da área, isso é o que me deixa mais feliz nessa evolução dele. Mas esse jogador que o Flamengo foi buscar, foi muito estudado e sabíamos da qualidade que ele tinha quando fomos buscar.”
O técnico também foi questionado sobre a importância de ter quase todo o elenco à disposição na reta final da temporada, sendo Everton Cebolinha a única exceção: “Sempre que temos tempo para treinar, uma semana cheia para treinar, se recuperam conceitos que vão se perdendo, detalhes micro que talvez passem despercebidos para os jornalistas ou para os próprios torcedores. Mas para mim, como treinador, não passam. Nesses detalhes a gente precisa desse jogador fresco para trabalhar, ter horas no campo para treinar. Isso primeiro. E depois, a Data Fifa [é importante] para recuperar alguns jogadores na parte física mesmo, como o Luiz Araújo, que fez uma semana incrível na Data Fifa, o Pedro que fez uma semana extraordinária. E tudo isso nos credencia, potencializa muito mais o físico para aguentar essa sequência, poder aguentar os 90 minutos em uma alta intensidade que o jogo do Flamengo pede. Por isso, é bom ter essa pausa para a gente poder recuperar principalmente”.
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Por fim, Filipe destacou a volta de Pulgar e respondeu sobre a ausência do chileno nas cobranças de faltas: “Tem o Eric, tem o Carrascal, que bate. Tem o Luiz Araújo, que bate também. É difícil, sabe, porque as faltas diretas não têm tempo para treinar. Quem jogou contra o Palmeiras, não pode chutar e treinar um número elevado de faltas. Bola parada também, existe um risco se você ficar batendo os escanteios, para os jogadores com menos de setenta e duas horas. Então, é difícil treinar esse tipo de jogada. Mas, quando sempre que tem tempo, eu gosto que eles treinem, gosto que eles pratiquem com barreira. Os aproveitamentos são baixos no Flamengo e no futebol mundial, cada vez barreiras mais altas, goleiros melhores e é difícil. Mas é uma coisa, sim, que pode treinar e podemos melhorar”.



