O Flamengo venceu o Internacional por 1 a 0, na última quarta-feira (13), no Maracanã, pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores e o jogo promoveu a estreia de mais um reforço rubro-negro para a temporada. O colombiano Jorge Carrascal, de 27 anos, entrou no segundo tempo e atuou por 19 minutos. Após a partida, o técnico Filipe Luís avaliou o meia: “Um jogador que a gente já viu que tem muita qualidade. Um trato com a bola muito refinado. Verdade que entrou num momento do jogo em que o nosso time não estava dominando, não estava sendo favorável para ele, e ele acabou saindo um pouco mais da posição que a gente pensou desde cedo para ele. Talvez por querer mostrar a qualidade que ele tem, ele acabou perdendo bastante a posição e não gerando as situações que a gente imaginava para que pudesse ser mais determinante. Temos um jogador com muito talento no nosso elenco e vamos lapidar para ele poder virar ídolo da torcida nos anos que vêm pela frente.”

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Filipe também comentou o resultado e a atuação da sua equipe: “Primeiro tempo, vou ressaltar, excelente. Fizemos um grande primeiro tempo, plano de jogo funcionou perfeitamente, tivemos muito volume para fazer gol. Infelizmente, só fizemos um, ou felizmente. Fizemos um gol, ficamos com uma vantagem. (O time) não voltou diferente, voltou com a mesma formação. O Inter voltou diferente. Hoje, acredito que muito tenha sido de erros técnicos individuais, que nos tiraram o domínio e o controle. Erros técnicos fizeram nosso time ter que correr, tivemos que sair em transições, o time ficou mais espaçado. A cada vez que recuperávamos a bola, éramos extremamente verticais. Não tivemos essa paciência, nem conseguimos montar nossa estrutura direito. No fim das contas, acabou que o time se partiu. Não conseguimos nos reencontrar e nos organizar dentro do que foi o começo do segundo tempo, e isso se arrastou até o final.”
Além disso, o treinador respondeu se espera um time mais veloz ou cadenciado: “Penso sempre nas características dos jogadores que eu tenho. Não posso pedir velocidade para jogadores que não são velozes. Dependendo dos atletas que estão no campo ou disponíveis, eu penso no plano de jogo. Eu penso sempre em potencializar as características dos jogadores que eu tenho. Por exemplo, se eu tenho um Arrascaeta, que é de bola no pé, de se associar, jogar entre linhas, eu não posso pedir para ele atacar o espaço, vou tirar a característica dele e matá-lo para outras coisas. Os espaços estão onde o adversário nos concede. Se ele não concede por dentro, não vamos entrar por ali, vamos circular a bola de lado a lado, de uma forma que o torcedor talvez goste menos, que é em “U”. Se ele espera dentro da área, não tem espaço para atacar. Penso o futebol dessa forma.”