‘Estou enojado’, afirma presidente da Fifa sobre caso de racismo contra jovem de 12 anos em jogo do Corinthians

Gianni Infantino eforçou ainda que a entidade, os clubes e os atletas permanecerão atentos a episódios de discriminação, com o compromisso de punir os responsáveis e garantir que nenhum jogador seja ferido ANGELA WEISS / AFP Presidente da Fifa, Gianni


Gianni Infantino eforçou ainda que a entidade, os clubes e os atletas permanecerão atentos a episódios de discriminação, com o compromisso de punir os responsáveis e garantir que nenhum jogador seja ferido

ANGELA WEISS / AFP
Presidente da Fifa, Gianni Infantino

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, condenou nesta quarta-feira (22) o caso de racismo ocorrido durante a partida entre Manthiqueira e Corinthians, válida pelo Campeonato Paulista Sub-12. O dirigente afirmou estar “enojado” ao saber que um jogador de 12 anos da equipe da Academia Desportiva Manthiqueira foi alvo de ofensas racistas por parte de uma torcedora. A manifestação foi feita nas redes sociais oficiais de Infantino. “Estou enojado por saber que um jogador de 12 anos sofreu ofensas racistas de uma torcedora durante uma partida do Campeonato Paulista Sub-12 contra o SC Corinthians Paulista, em São Paulo, Brasil”, escreveu.

O presidente da Fifa destacou que as medidas cabíveis contra a autora das agressões já foram tomadas e elogiou a postura do árbitro, que reagiu “de forma rápida e decisiva” para conter a situação. “Temos uma responsabilidade, especialmente com as futuras gerações, de erradicar o racismo e a discriminação do nosso jogo. O racismo e a discriminação não são apenas erros — são crimes”, afirmou.

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Infantino reforçou ainda que a entidade, os clubes e os atletas permanecerão atentos a episódios de discriminação, com o compromisso de punir os responsáveis e garantir que nenhum jogador seja ferido. A mãe da vítima também se pronunciou em carta publicada nas redes sociais, na qual cobrou mais consciência da sociedade e anunciou a intenção de processar a agressora.

“Será que em algum momento esses pais pararam para pensar como seria se fosse com os filhos deles? Não podemos nos calar nem banalizar algo tão grave como o crime de injúria racial. Isso abala a autoestima, gera traumas e pode influenciar na confiança e desempenho do atleta, dentro e fora de campo”, escreveu. Em nota, a Federação Paulista de Futebol (FPF) e os clubes envolvidos repudiaram o ato e afirmaram colaborar com as autoridades para esclarecer o caso e responsabilizar a torcedora.

*Com informações do Estadão Conteúdo





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