Meio-campista colombiano fez questão de se afastar de qualquer disputa interna por protagonismo ou comparação direta com Arrascaeta, nome que costuma surgir em paralelo ao seu
A chegada de Jorge Carrascal ao Flamengo foi cercada por impasses, espera e uma dose considerável de estresse. Mas, para o meio-campista colombiano, cada segundo valeu a pena. Em sua apresentação oficial, nesta segunda-feira, o reforço rubro-negro deixou claro que a decisão de trocar a Rússia pelo Brasil foi rápida, convicta e carregada de emoção. “Nunca duvidei nem dois segundos em tomar a decisão de vir. Para mim era um sonho jogar na liga brasileira, por meu estilo de jogo. Creio que tomei a melhor decisão.” Carrascal assinou contrato por quatro temporadas e está liberado para atuar a partir da próxima rodada do Campeonato Brasileiro, quando o Flamengo enfrentará o Mirassol, no Maracanã. Ele só perderá agora o duelo com o Atlético-MG, pela Copa do Brasil. Durante sua fala, o colombiano foi transparente ao relatar a ansiedade que envolveu o processo.
“Foi um momento de emoção, mas também de muito estresse. Eu estava na seleção e me deram a notícia, disse sim sem pensar. Fechamos as portas para outras ofertas. Fui o primeiro a conversar e o último a chegar”, brincou, com um sorriso que misturava alívio e euforia. A escolha pelo Flamengo, segundo ele, foi natural. Além da grandeza do clube, Carrascal revelou que conversou com nomes conhecidos do futebol sul-americano, como Berrío, Jhon Arias e Borré, todos entusiasmados com sua decisão. “Todos me disseram para me divertir. Falaram que é um futebol competitivo, parecido com minhas características. Isso me deixou tranquilo”, afirmou.

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Ao projetar o que pode oferecer ao time de Filipe Luís, Carrascal fez questão de se afastar de qualquer disputa interna por protagonismo ou comparação direta com Arrascaeta, nome que costuma surgir em paralelo ao seu. “Não tem que ser uma competição. Vim para trabalhar, competir e ajudar o Flamengo. O objetivo é coletivo. Venho para somar.”
A tranquilidade ao falar de pressão externa – seja da torcida ou da imprensa – também chamou atenção. “Sabemos que os clubes grandes sempre têm pressão. Mas temos que aceitar os erros, seguir trabalhando e buscar a melhor versão de cada um”, disse. E concluiu com a mesma firmeza com que começou: “Creio que não terei problemas.”
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Dias