Bia Haddad supera dores, vinga derrota e avança na estreia do US Open

Além de abrir bem a caminhada em um torneio no qual fez quartas de final no ano passado, a brasileira devolveu o revés sofrido para Sonay Kartal em Indian Wells, no início da temporada EFE/EPA/TOLGA AKMEN Na sequência, a brasileira


Além de abrir bem a caminhada em um torneio no qual fez quartas de final no ano passado, a brasileira devolveu o revés sofrido para Sonay Kartal em Indian Wells, no início da temporada

EFE/EPA/TOLGA AKMEN
Na sequência, a brasileira enfrentará a vencedora do duelo entre a francesa Lois Boisson e a suíça Viktorija Golubic na segunda rodada

Bia Haddad Maia estreou com vitória no US Open e deu um passo importante em busca de retomar confiança no circuito. Nesta terça-feira (26), a brasileira derrotou a britânica Sonay Kartal por 2 sets a 1, parciais de 6/3, 1/6 e 6/1, em 2h16 de confronto, e garantiu vaga na segunda rodada do Grand Slam nova-iorquino. Além de abrir bem a caminhada em um torneio no qual fez quartas de final no ano passado, Bia devolveu a derrota sofrida para a rival em Indian Wells, no início da temporada. O primeiro set foi marcado pelo equilíbrio nos games iniciais, com ambas as tenistas confirmando seus serviços sem maiores dificuldades. A partir do sexto game, a partida ganhou mais emoção. Bia conseguiu a primeira quebra, mas viu Kartal devolver na sequência.

A paulistana, porém, retomou o controle ao impor novamente a potência de seus golpes agressivos no oitavo game, quebrando o saque da britânica e, logo depois, fechando a parcial em 6/3. Na segunda parcial, a solidez deu lugar à instabilidade. Bia acumulou 16 erros não forçados, número muito superior aos sete da adversária, e perdeu consistência na troca de bolas. Kartal, embalada, assumiu o controle das ações, explorou bem a movimentação da brasileira e empatou o jogo ao vencer por 6/1, deixando a decisão para o terceiro set.

O último set trouxe uma nova versão da número 22 do mundo. Com devoluções firmes e boa leitura do saque da britânica, Bia abriu rapidamente 4/0, mostrando agressividade e maior clareza nas escolhas. A confiança retornou em paralelo à precisão dos golpes, o que permitiu à paulistana encaminhar a vitória. O duelo, no entanto, ainda reservava drama. Bia passou a sentir dores físicas e teve sua movimentação limitada, levantando dúvidas sobre a capacidade de sustentar o ritmo. Mesmo com desconforto evidente, buscou encurtar pontos e, na base da superação, fechou a parcial em 6/1, sacramentando o triunfo diante de uma rival em ascensão no circuito.

Na sequência, a brasileira enfrentará a vencedora do duelo entre a francesa Lois Boisson e a suíça Viktorija Golubic na segunda rodada. Aos 29 anos, Bia tenta repetir campanhas expressivas em Grand Slams e, se possível, superar o feito do ano passado em Nova York, quando chegou às quartas de final. A vitória também representa um alívio depois da eliminação precoce no WTA 500 de Monterrey, resultado que havia colocado em xeque sua confiança para a sequência da temporada.

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Enquanto isso, a rodada em Nova York também marcou a estreia convincente de Iga Swiatek. Atual número dois do ranking e campeã do US Open em 2022, a polonesa confirmou o favoritismo ao atropelar a colombiana Emiliana Arango por 6/1 e 6/2, em apenas 1h de jogo na quadra Arthur Ashe. O triunfo ampliou a sequência de vitórias da polonesa para sete, consolidando o embalo após os títulos em Wimbledon e Cincinnati. Na próxima fase, Swiatek enfrentará a holandesa Suzan Lamens, 66ª da WTA, que eliminou a americana Valerie Glozman.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Dias





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