Na coletiva de imprensa de “Três Graças”, o diretor artístico da produção, Luiz Henrique Rios, pediu a palavra para salientar que, apesar da premissa dramática, a novela tinha sido pensada para que o público ligasse a TV e relaxasse. Os primeiros seis capítulos de “Três Graças” demonstram bem o que Rios queria dizer. Em sua primeira semana, a trama encontrou um equilíbrio perfeito entre a emoção e a diversão.
Embora tenha problemas de saúde como uma das narrativas centrais, “Três Graças” não flerta com o baixo astral. A novela escolhe a ótica da esperança para tratar do assunto, o que traz uma leveza necessária à história. Além disso, Aguinaldo Silva soube balancear a dramaticidade da doença de Lígia (Dira Paes) e da gravidez não planejada de Joélly (Alana Cabral) com alguns exageros melodramáticos que dão até um certo ar cômico a “Três Graças”, como é o caso da vilã Arminda (Grazi Massafera). A novela consegue passear entre o lúdico e o real de modo crível, sem que os espectadores questionem o que está acompanhando.
O talento e a experiência de Aguinaldo Silva também se fizeram muito presente nessa primeira semana de “Três Graças” no que diz respeito à apresentação dos personagens e das tramas principais. Sem pressa, o autor deixou claro quais são os conflitos que movimentarão a trama nos próximos meses e ainda semeou alguns mistérios para prender a atenção do público, dando a entender que muitas reviravoltas irão acontecer ao longo do folhetim.
2025-10-27 13:05:00



