Três Graças estreia na Globo com história emocionante e desenvolvida

A cena não poderia ser mais banal: duas amigas, Gerluce (Sophie Charlotte) e Viviane (Gabriela Loran) conversam sobre suas preocupações. Gerluce desabafa sobre a possibilidade da filha adolescente, Joélly (a ótima Alana Cabral) estar grávida. Viviane, por sua vez, comenta


A cena não poderia ser mais banal: duas amigas, Gerluce (Sophie Charlotte) e Viviane (Gabriela Loran) conversam sobre suas preocupações. Gerluce desabafa sobre a possibilidade da filha adolescente, Joélly (a ótima Alana Cabral) estar grávida. Viviane, por sua vez, comenta sobre a saúde de uma vizinha que, apesar de estar sob tratamento medicamentoso, só piora.

Em menos de dois minutos e de um modo bem natural, Aguinaldo Silva introduziu na primeira sequência de “Três Graças” os dois eixos narrativos que conduzem a nova novela das nove da Globo: os percalços de uma gravidez na adolescência e os efeitos nocivos que falsificação de remédios pode gerar na sociedade. Dramas que, aparentemente, não tem qualquer relação, mas que, se observados com a devida, representam duas facetas do questionamento que norteia o folhetim: qual o valor de uma vida?

Esse é apenas um dos muito acertos do primeiro capítulo de “Três Graças”, que fez uma estreia primorosa. Em pouco mais de uma hora, a novela apresentou seus personagens principais e os possíveis desdobramentos dos conflitos que eles estão vivendo. Tudo feito com naturalidade, dando ênfase ao melodrama sem ser piegas, fazendo crítica social sem a militância tola e o didatismo que infesta as redes sociais e contaminou algumas obras audiovisuais. Um exemplo disso é a cena em Gerluce pede para Joélly analisar a fila de espera do hospital em que nenhuma mulher grávida está acompanhada do marido ou namorado.



Conteúdo Original

2025-10-21 12:25:00

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