Tony Gilroy entrou no mundo de “Star Wars” quando o diretor Gareth Edwards finalizada “Rogue One”. Roteirista da trilogia “Bourne”, Gilroy lapidou as conexões do filme com a trilogia clássica e aumentou o volume em suas consequências políticas – sem nunca deixar de lado o fator entretenimento. Ainda assim, ele se diz incapaz de vencer qualquer jogo de trivia sobre o universo criado por George Lucas.
“Minha vida nos últimos cinco anos foi só ‘Andor'”, conta, ressaltando que é um pedaço muito específico da tapeçaria da série, abraçando os 5 anos do momento em que conhecemos Cassian Andor na primeira temporada até o clímax de “Rogue One”.
“Eu perderia em um quiz de ‘Star Wars’, menos nas coisas relacionadas a este recorte”, ressalta. “Esse meio que é o trabalho do showrunner, porque gravamos fora da ordem com diversos diretores e eu conspirava com os atores, que são os verdadeiros xerifes da consistência, para manter tudo na linha.”
Se responsabilizar por um pedaço de cultura pop tão valioso como “Star Wars” exige respeito e responsabilidade, especialmente quando nos aproximamos da celebração dos 50 anos do filme original, que acontece em 2017. “O que Star Wars faz muito bem e de maneira muito bonita é unir o universal com o íntimo”, reflete Genevieve sobre a longevidade da série.
“Temos as guerras, as lutas interplanetárias, mas o núcleo do filme original é uma família”, continua. “‘Andor’ usa esse modelo ao navegar por relacionamentos, é sobre amor, sobre perda, sobre dor, comunidade e sacrifício. São qualidades profundamente humanas.”