A Rosa é uma menina de 13 anos que produz vídeos para a internet. Ela tem um canal que vai crescendo junto com ela, e o filme acompanha essa relação de mãe e filha que não é tão comum quanto o público pode imaginar. Klara Castanho
Splash acompanhou filmagens do longa em agosto de 2024, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, e conversou com as atrizes para entender a relação entre mãe e filha na ficção. “Ela tem uma característica muito marcante, A superproteção. A Dora é uma mãe sola que tem essa única filha, e elas estão juntas o tempo inteiro. Trabalham juntas, estudam juntas. A Dora dá aula na escola onde a filha estuda. É uma relação quase simbiótica, uma superproteção levada ao extremo”, refletiu Karine.
Klara rodou o longa quando tinha 23 anos e se divertiu ao falar da chance de intepretar uma adolescente de 13 anos. “É só aproveitar a carinha de bebê, né? (risos) A genética ajuda e a gente usa até onde der. As pessoas comentam muito isso, que eu posso fazer personagens de várias idades. E eu adoro. Consigo ir dos 13 aos 23. Enquanto isso for bom para o meu trabalho, vou aproveitar ao máximo”.
O impacto das redes sociais
O uso da internet e o consumo desenfreado das redes sociais são pontos centrais do longa, acredita Karine. “Tenho filhos da mesma idade da Rosa, então esse tema é muito presente… Os danos e consequências desse uso louco das redes só vamos entender daqui a alguns anos. Converso muito com meus filhos e comigo mesma sobre tentar usar menos, dar tempo para ficar longe, desligar o celular. As pessoas perderam os limites por trás das telas. Falam coisas que nunca diriam pessoalmente. Criam coragem demais no sofá”.
2025-10-24 06:40:00



