Roberto de Carvalho fala sobre luto pela morta da cantora

Ele destacou ainda a natureza contraditória do luto. “É um processo que envolve dicotomias, envolve paradoxos.” É importante que a gente viva isso intensamente, a dor, o sofrimento, mas também a alegria, a alegria da missão cumprida, a alegria do


Ele destacou ainda a natureza contraditória do luto. “É um processo que envolve dicotomias, envolve paradoxos.”

É importante que a gente viva isso intensamente, a dor, o sofrimento, mas também a alegria, a alegria da missão cumprida, a alegria do fim do suplício que costuma ser o término da vida, o alívio da superação.
Roberto de Carvalho, a Splash

Para Roberto de Carvalho, os fãs da cantora também passam por uma espécie de luto. “Suponho que os admiradores e as pessoas que tinham uma relação muito forte com a Rita, com a obra, passem pelo mesmo processo.” Ele reforçou que o luto é uma experiência universal. “Todo mundo que tem uma ligação com quem se foi passa por esse processo”.

João Lee, 46, filho de Rita, também abriu o coração sobre a morte da mãe. “Não sei lidar com perda, principalmente de pessoas que são muito importantes na minha vida. É uma coisa que nunca soube desde pequeno e acho que nunca vou conseguir direito, então vou na base do improviso”, conta.

Rita Lee e Roberto de Carvalho Imagem: Reprodução

O músico, conhecido por ser reservado, revelou que a dor o fez buscar desabafar publicamente — algo que, para sua surpresa, gerou uma rede de apoio. “Quando ela faleceu, eu senti vontade de falar um pouco mais. Senti mais vontade de falar para as pessoas, dar uma desabafada. Isso para mim gerou uma avalanche positiva ao contrário.”



Conteúdo Original

2025-05-11 05:30:00

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