Quarteto Fantástico usou múltiplos atores para dar vida à Coisa

Quarteto Fantástico surpreendeu até nos bastidores. O lutador britânico Charles Crowley revelou que ajudou a interpretar o Coisa no novo filme, mesmo com o papel principal já nas mãos de Ebon Moss-Bachrach. Segundo o astro da luta livre, ele participou de cinco audições até ser selecionado para vestir o traje do herói rochoso durante parte das gravações.

“Passei sete meses ao lado dos protagonistas, pude observar de perto o trabalho deles, fiz cenas de performance com atores de altíssimo nível e ainda colaborei com a equipe de captura de movimento e efeitos visuais”, escreveu o lutador nas redes sociais. “Foi uma honra dar vida ao Coisa — e muito quente lá dentro também.”

Além do trabalho técnico, Crowley destacou um momento pessoal que marcou sua experiência. “O mais incrível de tudo foi poder participar de um pedido do Make-A-Wish. Isso é algo que nunca vou esquecer”, completou.

Quem vive o Coisa em Quarteto Fantástico?

A revelação confirma que o personagem Ben Grimm foi interpretado por mais de um artista. Enquanto Ebon Moss-Bachrach é o responsável pela atuação principal do Coisa, Crowley assumiu o posto em momentos específicos com o traje e na captura de movimentos.

Com isso, o herói se junta a personagens como Groot e Hulk, que também contam com contribuições de múltiplos intérpretes — misturando performance física, voz, CGI e dublês especializados.

Com o Coisa, Quarteto Fantástico marcou a estreia do grupo no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). O filme já está em cartaz nos cinemas. A produção marcou o início da Fase 6 do estúdio. E faz isso com coragem, apostando em uma narrativa que respeita a bagagem do público e acredita no poder de uma boa história — sem precisar voltar ao começo mais uma vez.

Essa mudança de paradigma parece ser uma resposta direta à saturação de filmes de origem. Durante a década de 2010, quase todo novo herói ganhava uma introdução passo a passo. Agora, os estúdios testam se a audiência está pronta para embarcar direto na ação — e, até aqui, a recepção tem sido positiva.