Dirigido por Michel Boisrond, o filme foi um grande sucesso num gênero que estava começando a fazer barulho no cinema francês: o longa-metragem dividido em episódios, como se juntasse vários curtas. Além de uma boa bilheteria, o filme entrou para a história porque um dos episódios reunia o casal de atores mais desejado do mundo: Brigitte Bardot e Alain Delon.
Em seguida, ela teve dois filmes decepcionantes em 1962: “Vidas Privadas”, um mau momento do ótimo diretor Louis Malle, e “O Descanso do Guerreiro”, filme fraco e incompreensível, com roteiro e direção de Vadim. Mas Bardot deu a volta por cima no ano seguinte, com aquele que é o melhor filme de sua carreira.
“O Desprezo” marcou o encontro da atriz com Jean-Luc Godard, o enfant terrible da emergente nouvelle vague. Numa história sobre um roteirista em crise no casamento durante a rodagem de um filme, o diretor suíço trouxe para Bardot uma visão completamente diferente sobre o papel dos atores.
Mas ela continuou alternando filmes bons e ruins. A comédia “As Malícias do Amor” talvez seja seu pior trabalho depois da fama e foi seguida de “Viva Maria!”, este um Louis Malle bem melhor do que seu primeiro trabalho com o diretor, mas ainda assim mediano.
Depois de dedicar o ano de 1967 à sua carreira de cantora, lançando muitos discos e 13 vídeos musicais, dois deles em parceria com Serge Gainsbourg, ela voltaria ao cinema com um estouro de bilheteria, em mais um filme de episódios, dirigidos por três nomes de peso.
“Histórias Extraordinárias” tem Federico Fellini, Louis Malle e Roger Vadim levando para a tela textos de terror de Edgar Allan Poe. Além de trazer Jane Fonda, então a nova mulher de Vadim, esse filme marcou o segundo e último encontro de Bardot com Alain Delon.
2025-12-28 14:12:00



