Já o documentário sobre Santos centrará a narrativa na crise que o time vem enfrentando nos últimos anos, abordando da morte de Pelé, o rebaixamento para segunda divisão e o retorno de Neymar, que, após várias lesões, chegou com a dura missão de fazer o time viver novos tempos de glória e mostrar que ainda é o craque que hipnotiza multidões. “É possível que este seja o ‘last dance’ de Neymar e a chance do Santos reafirmar sua força”, explicar David Charles Rodrigues, diretor do longa.
Ainda no âmbito esportivo, a Netflix investe em uma minissérie de ficção que acompanha os grandes jogadores brasileiros, como Pelé, Tostão e Rivellino, além do técnico Zagallo, na campanha do tricampeonato mundial de 1970. Batizado provisoriamente de “Brasil 70 – A Saga do Tri”, o projeto vai mostrar momentos memoráveis da competição e os aspectos humanos dos craques que marcaram o futebol brasileiro.
“Reproduzir jogadas icônicas de dentro do campo é um dos nossos maiores desafios, e também o nosso maior diferencial. Essa abordagem nos permite oferecer uma perspectiva imersiva, que coloca o público bem no centro da ação e das emoções do campeonato de 1970”, adianta Paulo Morelli, diretor de “Brasil 70 – A Saga do Tri”. Para alcançar o objetivo de reencenar as partidas da seleção brasileira, haverá um grande investimento em efeitos visuais que serão mesclados com imagens de arquivos e filmagens reais em locações no Brasil e no México.
O esporte também norteia outra série ficcional da Netflix: “Fúria”, dirigida por José Henrique Fonseca, de “Bom Dia, Verônica”. Com o MMA como pano de fundo, “Fúria” conta a história de um jovem desmemoriado que é resgatado à beira da morte por um treinador de artes marciais e se torna um lutador. Enquanto luta para conquistar seu espaço no mundo do MMA, ele se aproxima de sua verdadeira identidade e se vê enredado em uma perigosa teia de crimes, ambição e segredos que ameaçam sua vida e a de seu mentor.
Outra minissérie de ficção que começa a ser produzida pela Netflix é “Emergência Radioativa”, que narra o maior acidente radiológico do Brasil e do mundo, fora de uma usina nuclear, ocorrido em Goiânia, em 1987. Naquele ano, o elemento radioativo Césio-137 foi retirado inadvertidamente da fonte de uma máquina de radioterapia e se espalhou pelas ruas, casas e corpos da população da capital de Goiás, dando início a uma corrida contra o tempo para salvar milhares de vidas e a cidade.
2025-05-26 10:00:00