Minecraft faz sucesso nos cinemas e prova que novidade é coisa velha

Conectando com as gerações mais novas Por diversos motivos, o eixo mudou. Novas formas de entretenimento —principalmente em casa— surgiram. Primeiro, veio a TV. Depois, os games, o streaming e as redes sociais. Em paralelo, ir ao cinema deixou, há


Conectando com as gerações mais novas

Por diversos motivos, o eixo mudou. Novas formas de entretenimento —principalmente em casa— surgiram. Primeiro, veio a TV. Depois, os games, o streaming e as redes sociais. Em paralelo, ir ao cinema deixou, há muito, de ser uma diversão acessível. Requer disposição, coordenação e, principalmente, dinheiro.

“Minecraft” é o exemplo do momento. Lançado originalmente em 2011, o jogo eletrônico se popularizou rapidamente entre as crianças —com versões para computadores, consoles, celulares e plataformas portáteis. É um mundo aberto, no qual os jogadores podem explorar, minerar, construir e sobreviver usando blocos em um universo pixelado.

Avançamos para 2025. “Minecraft” é o jogo mais vendido da história, com mais de 350 milhões de cópias comercializadas —e conquistou mais de uma geração de fãs. Quem tinha cerca de dez anos em 2011, hoje está com quase 25. E tudo isso sem nunca ter passado pelos cinemas (até agora).

Há outros casos, claro. Uma recente pesquisa da Deloitte, já abordada nesta coluna de Splash, revela que 56% dos jovens da Geração Z (nascidos entre 1996 e 2010) e 49% dos Millennials (entre 1981 e 1996) estão mais ligados aos conteúdos das redes sociais do que os da TV tradicional ou do cinema, além de sentirem uma conexão mais forte com os criadores —os creators e influencers, como são mais chamados— mais do que com apresentadores e atores.

Contudo, isso é apenas parte da história. Segundo a National Research Group —em uma pesquisa feita nos EUA, é importante ressaltar—, 90% da Geração Z afirma ir aos cinemas regularmente. Entre os Millennials, fica em 80%. Já para a Nielsen, a idade média dos frequentadores desses espaços é de 30 anos de idade. É menos do que a da Netflix (42 anos) e do YouTube (34).



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