Melhor filme de terror de 2025 foi acusado de plágio; entenda

Aclamado no Festival de Sundance e com 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, Juntos já é apontado como o melhor filme de terror de 2025. O longa, dirigido por Michael Shanks e estrelado por Dave Franco e Alison Brie, mistura


Aclamado no Festival de Sundance e com 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, Juntos já é apontado como o melhor filme de terror de 2025. O longa, dirigido por Michael Shanks e estrelado por Dave Franco e Alison Brie, mistura terror corporal, romance e crítica de relacionamento de forma provocativa e grotesca. A estreia nos cinemas brasileiros está marcada para 18 de setembro. No entanto, a trama está sendo acusada de plágio pela StudioFest.

Na trama, Tim (Franco) e Millie (Brie) formam um casal em crise que decide se mudar para uma cidade do interior em busca de um novo começo. O que deveria ser uma reestruturação da vida a dois se transforma em pesadelo quando eles entram em contato com uma força sobrenatural dentro de uma caverna na floresta. Após beberem da água do local, acordam com os corpos fisicamente grudados — e esse é só o começo da transformação carnal e simbólica.

O filme, que já vem sendo comparado com o cinema de David Cronenberg, funciona como uma metáfora grotesca da codependência amorosa. Shanks conduz o enredo com um equilíbrio entre bizarrice visual e tensão emocional, explorando o lado mais visceral dos relacionamentos e os limites entre o desejo e a fusão literal de corpos.

Juntos é fruto de plágio?

Apesar do sucesso com a crítica, Juntos virou alvo de uma acusação grave: plágio. No mês passado, o roteirista Patrick Henry Phelan e a produtora StudioFest entraram com um processo contra Shanks, Franco, Brie e a WME — agência que representa os envolvidos. Segundo a ação, o longa seria um “plágio descarado” de Better Half, filme independente escrito e dirigido por Phelan em 2023.

De acordo com o processo, o roteiro de Better Half foi enviado aos agentes do casal Franco e Brie em 2020. A produtora alega que os atores recusaram participar do projeto, mas decidiram fazer uma versão própria com outro roteirista da mesma agência. As duas obras, segundo a ação, compartilham o mesmo conceito central: um casal que acorda com os corpos fundidos, como metáfora para relações simbióticas.

A WME classificou a acusação como “frívola e sem mérito” e afirmou que vai se defender vigorosamente. Já a distribuidora Neon, está no centro das atenções, já que adquiriu os direitos de Juntos por US$ 17 milhões (R$ 94,2 milhões) — o maior acordo de Sundance neste ano.

Entre o hype e a polêmica, Juntos chega ao Brasil cercado de expectativa. Mais do que um horror, ele se apresenta como um estudo ousado sobre intimidade, possessividade e os limites entre amor e perda de identidade. Se vai sobreviver à controvérsia judicial, só o tempo dirá. Mas, ao menos por enquanto, é o melhor filme de terror do ano.



Conteúdo Original

2025-06-10 15:00:00

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