Assim nasceu “Vidas Paralelas”, que será uma novela leve e mais curta, com apenas 40 episódios, criada a partir de uma sinopse de Walcyr Carrasco (de “O Cravo e a Rosa” e “Verdades Secretas”) para esse público. A primeira janela de exclusividade será no Globoplay, chegando à TV Globo um ano depois.
Na mesma linha, uma novidade que está causando burburinho é o investimento em microdramas, pequenas novelas exibidas na vertical, como nas redes sociais, e com uma narrativa que fisga o espectador. A companhia informa que dez produções no formato serão lançadas dentro da plataforma em 2026.
Outro resultado que o Globoplay faz questão de compartilhar —com orgulho— é a presença em premiações internacionais, com destaque a “Ainda Estou Aqui”, primeiro filme brasileiro a vencer um Oscar. Nessa mesma linha, o streaming contará com oito séries “premium” no próximo ano, além de doze documentários —um por mês.
No geral, o foco agora é apostar em projetos com potencial para serem exportados e terem os direitos de exibição vendidos em outros países. A estratégia tem sentido prático: ampliar receitas e diluir custos, sem depender apenas do faturamento no Brasil.
Entre um conteúdo que é muito bom mas não tem esse ‘travelbility’, a gente vai optar pelo conteúdo que viaja, porque a gente também quer que as nossas histórias rompam fronteiras. E a gente está muito feliz nesse olhar de coproduções. É algo que a Globo fez lá atrás com baixo sucesso, eu diria, e a gente está interrompendo essa lógica. O mundo hoje fala de coprodução e a gente está trilhando aí uma estratégia muito bem-sucedida. Tatiana Costa, diretora de Gestão de Conteúdo de Produtos Digitais e Canais Pagos da Globo
Na coletiva, Tatiana voltou a abordar a parceria de coprodução entre Globoplay e Disney, firmada em 2023, para a realização de quatro longas-metragens. Esses títulos terão estreia primeiro nos cinemas e, depois, chegam simultaneamente às plataformas dos dois grupos.
2025-10-30 15:45:00



