Era Uma Vez um Gênio (2022), estrelado por Idris Elba e Tilda Swinton, completou três anos nesta terça-feira (26) com um retrospecto nada positivo. Dirigido por George Miller, o mesmo cineasta responsável por Mad Max: Estrada da Fúria (2015), o longa não conseguiu repetir o sucesso do épico pós-apocalíptico e entrou para a lista dos maiores fracassos recentes de Hollywood com um grande prejuízo.
O filme custou US$ 60 milhões para ser produzido (R$ 324 milhões, na cotação atual), mas arrecadou apenas US$ 20,3 milhões mundialmente (R$ 109 milhões). O rombo final foi de aproximadamente US$ 40 milhões — o equivalente a R$ 216 milhões de prejuízo.
Na trama, a doutora Alithea Binnie (Tilda Swinton), uma intelectual especialista em narrativas literárias, viaja para Istambul e encontra um gênio (Idris Elba) que promete conceder três desejos em troca de sua liberdade. Cética no início, ela acaba aceitando o acordo e faz um pedido inesperado, que transforma a vida dos dois.
Prejuízo não reflete na qualidade
Apesar da proposta ousada e da assinatura de Miller, a produção dividiu a crítica e não conseguiu atrair o público para as salas de cinema. O ritmo contemplativo e o tom mais reflexivo do que aventuresco afastaram a audiência em busca de um blockbuster tradicional.
Com o tempo, Era Uma Vez um Gênio ganhou status de obra cult entre alguns cinéfilos, principalmente pela estética visual e pela química entre Elba e Swinton. Ainda assim, o aniversário de três anos relembra mais o peso de seu fracasso do que qualquer conquista comercial.
O contraste com a carreira de George Miller também se tornou evidente. Mad Max: Estrada da Fúria e sua prequela Furiosa alcançaram grande repercussão crítica e comercial. Já Era Uma Vez um Gênio permanece como um tropeço em sua filmografia.
No fim, a história de fantasia sobre desejos e destino virou, para Hollywood, uma amarga lembrança de que grandes nomes também podem causar prejuízo. Era Uma Vez um Gênio está disponível no Globoplay.
2025-08-27 08:40:00
