Superfã da cantora, Carr foi a única responsável pela pesquisa de arquivo, que demorou um ano. Ela passou horas e horas escutando entrevistas de Madonna e vasculhando vídeos para encontrar “pérolas” da cantora. A produtora também contatou vários jornalistas e fãs para obter arquivos, fitas de entrevistas e gravações raras ou nunca antes reveladas.
Conseguimos clipes de Madonna de quando ela estava dançando na faculdade, fazendo balé. Dois deles eu já conhecia, mas outro consegui falando com um professor que estudou com ela na faculdade. Eu disse: ‘Oi, você pode procurar essa gravação? Acha que pode tê-la? Continue tentando encontrar’. Eu não desisti só consegui uma semana antes de terminarmos o filme. Esse é o vídeo mais raro e talvez ninguém perceba, porque é muito curto. Helen Carr
O desafio era conseguir retratar a vida de Madonna apenas por meio de arquivos, sem narração ou novas entrevistas. “Se Madonna nunca falou sobre um assunto em uma entrevista em áudio, não poderíamos incluir isso no filme. Ela quase influencia o que está ali. Mas acredito que isso é uma bênção, porque ela fala sobre esses assuntos na época em que eles aconteceram”, diz Carr.
O documentário dá ênfase às disrupções de Madonna, como a defesa da liberdade sexual. As cenas mostram desde uma Madonna muito jovem, mas muito confiante no seu talento e sucesso, a uma Madonna mais ousada, que causou frisson e levantou discussões com a apresentação de “Like a Virgin” no VMA, o clipe de “Like a Prayer” e o lançamento do livro “Sex”.
Madonna tem confiança. Ela tem uma atitude de que você não precisa de permissão, não precisa procurar um homem para um ‘sim’ ou ‘não’. Em certo momento, ela trabalhou com um time totalmente feminino, isso é muito poderoso. A música dela é sexy e é progressista para as mulheres. E o que é muito único é que ela é magnífica, poderosa, e há um quê de masculinidade ali também. É muito interessante. Michael Ogden
2025-08-24 06:00:00