Chefe do júri de Veneza diz que filmes não mudam mundo, mas documentam

Payne, cujos créditos incluem as comédias vencedoras do Oscar “Sideways – Entre Umas e Outras” e “Os Rejeitados”, lamentou a diminuição do espaço para lançamentos nos cinemas na era do streaming, dizendo que os filmes que são vistos apenas online


Payne, cujos créditos incluem as comédias vencedoras do Oscar “Sideways – Entre Umas e Outras” e “Os Rejeitados”, lamentou a diminuição do espaço para lançamentos nos cinemas na era do streaming, dizendo que os filmes que são vistos apenas online têm dificuldade de causar um impacto amplo na sociedade.

“Normalmente, são os filmes lançados nos cinemas que se tornam parte de uma conversa sobre cinema, de uma conversa cultural, e que causam algum tipo de impacto”, declarou.

Grandes streamers, como Netflix e Amazon, exibem regularmente seus filmes em Veneza, mas oferecem pouca ou nenhuma exposição para esses filmes nos cinemas, reservando-os para seus assinantes.

No período que antecedeu o evento de 2025, cerca de 1.500 personalidades do setor cinematográfico assinaram uma petição solicitando que o festival assumisse uma posição firme em relação à guerra em Gaza, pedindo aos organizadores que promovessem as vozes palestinas e denunciassem as ações israelenses.

Payne se recusou a dizer se apoiava o pedido, enquanto o diretor do festival, Alberto Barbera, disse que aceita um debate aberto, mas rejeitou sugestões de que os cineastas ou atores israelenses deveriam ser banidos.

“Rejeitamos totalmente a exigência de desconvidar artistas que desejam participar do festival. Ao mesmo tempo, nunca hesitamos em expressar nossa enorme angústia com o que está acontecendo em Gaza”, disse ele aos repórteres.



Conteúdo Original

2025-08-27 20:30:00

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