cantor se descontrolou quando assistiu ao filme

A segunda foi assistindo ao filme, durante cena com Marco na qual toca a música “Pedra de Rio”, do próprio Ney. “Assistindo ao filme no primeiro dia, me descontrolei. Já na segunda vez, quando assisti com ele [Jesuíta Barbosa, seu


A segunda foi assistindo ao filme, durante cena com Marco na qual toca a música “Pedra de Rio”, do próprio Ney. “Assistindo ao filme no primeiro dia, me descontrolei. Já na segunda vez, quando assisti com ele [Jesuíta Barbosa, seu intérprete], eu estava vacinado, sabia o que ia ver. Fiquei comendo pipoca, enquanto todos choravam ao meu redor”, contou, com humor.

Medo e aceitação

O artista também refletiu sobre o receio da rejeição, especialmente do público feminino, no início da carreira. “Eu tinha medo de ser rejeitado por elas. Não gostaria de ser rejeitado por ser quem eu era. Mas nunca aliviei nada. Sempre fui quem eu sou”, afirmou. Uma memória curiosa ilustra essa relação: “Estava chegando no Teatro Ipanema, onde estreei ‘Bandido’, e uma senhora me disse: ‘Então é você que está enlouquecendo as mulheres?'”.

Eu achava maravilhoso, mas não é de hoje. Tinha uma bisavó que fugia com o bisneto para me assistir. Ela ficava dançando na minha frente, uma senhora de mais de 90 anos. Então, eu sempre soube [que meu trabalho tocava as pessoas].
Ney Matogrosso

A cinebiografia, mais do que um registro histórico, tornou-se um espelho inesperado para Ney. “A coisa vista é muito mais forte do que a coisa lida”, resumiu. E, para um homem que se define como “duro na queda”, as lágrimas foram a prova de que algumas histórias —mesmo as suas próprias— são grandes demais para serem contidas.

Ney Matogrosso se surpreende com Jesuíta Barbosa em ‘Homem com H’ Imagem: Instagram/Reprodução/Paris Filmes



Conteúdo Original

2025-05-03 05:30:00

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