Em fevereiro, o preço da carcaça suína registrou elevação de 10,8% na comparação com janeiro, passando para R$ 13,20 o quilo.
Arquivo Secom
O volume exportado de carne suína brasileira cresceu cerca de 72% entre janeiro e agosto de 2025, aponta análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) do campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP), nesta quinta-feira (18).
No primeiro mês do ano, foram 7,7 mil toneladas da proteína exportada. Em agosto, a quantidade passou para 13,3 mil toneladas.
No ranking dos principais países destinos dos embarques, Chile e Filipinas são destaques. Entenda panorama, abaixo.
“O destaque foi em julho, quando 14,5 mil toneladas de carne suína foram escoadas ao Chile. O dobro do volume de janeiro”, aponta o Cepea.
Destinos
Chile foi, em julho e agosto o segundo maior destino da proteína brasileira, assumindo a posição que até então vinha sendo sustentada pela China.
As Filipinas se mantêm como maior destino da carne suína brasileira desde fevereiro deste ano.
“O aumento dos embarques ao Chile está atrelado ao fato de o governo daquele país ter reconhecido, em abril deste ano (e oficializado em julho), o estado do Paraná (segundo maior produtor nacional), como livre de febre aftosa sem vacinação e de peste suína clássica”, destaca o Cepea.
Preços
Os preços do suíno vivo e da carne de porco mantiveram altas desde o fim do primeiro semestre de 2025 e as cotações de agosto seguiram firmes, contrariando cenário típico de recuos para esse período do ano.
🐖O mercado independente do suíno vivo, segundo o Cepea, foi favorecido pela demanda aquecida, típica no começo do mês e que ajudou a impulsionar as cotações.
Na segunda metade de agosto, a procura seguiu firme, e os valores não recuaram como tradicionalmente ocorre. Desta forma, as médias mensais dos preços do vivo em quase todas as praças acompanhadas pelo Cepea avançaram em relação a julho”, observa o Cepea em boletim desta quinta-feira.
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USP analisa movimentos de preços das carnes concorrentes e reflexos da estiagem em agosto
Quanto à carne, pesquisadores explicam que a demanda também esteve bastante elevada em agosto, levando a aumentos nas cotações da maior parte dos produtos suinícolas no período.
📈O indicador do Suíno Vivo Mensal Cepea/Esalq fechou em R$ 8,57 em Minas Gerais, R$ 8,27 no Paraná, R$ 8,15 no Rio Grande do Sul, R$ 8,19 em Santa Catarina e R$ 8,76 em São Paulo em agosto.
Preços da carne suína aumentam em junho
Reprodução/TV TEM
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