PM apreende remédios vencidos e materiais hospitalares dentro da casa de ex-funcionário do FMS

Policiais militares apreenderam, na tarde deste domingo (20), diversos materiais hospitalares, incluindo medicamentos vencidos, dentro da casa de um ex-funcionário da Fundação Municipal de Saúde (FMS), em Campos. O caso está sendo investigado pela 146ª DP. Segundo informações da PM,


Policiais militares apreenderam, na tarde deste domingo (20), diversos materiais hospitalares, incluindo medicamentos vencidos, dentro da casa de um ex-funcionário da Fundação Municipal de Saúde (FMS), em Campos. O caso está sendo investigado pela 146ª DP.

Segundo informações da PM, os agentes foram acionados pela irmã do ex-funcionário, que mora no andar superior da residência. Ela disse que foi até o interior da casa do seu irmão para verificar um possível vazamento e se deparou com dezenas de materiais, como aproximadamente 24 sacos plásticos, aparelhos de pressão, aparelhos de glicose, álcool, gazes, fraldas, ataduras, cateteres, termômetros, máscaras, fita crepe hospitalar, diversos remédios (vencidos e a vencer), esparadrapos, materiais cirúrgicos, dentre outros.

Ainda de acordo com a PM, a mulher disse aos policiais que seu irmão trabalhou durante sete anos no almoxarifado da FMS que funciona nas dependências do Hospital Geral de Guarus (HGG), no regime de RPA, e foi dispensado em novembro do ano passado. Ela ressaltou que desconhecia a existência desses materiais na residência, mas sabia que o irmão vendia remédios, sem saber a origem dos mesmos.

A Polícia Militar também informou que o filho do dono da casa contou que seu pai não estava em Campos e havia embarcado pela Petrobras na função de segurança. Já a mulher contou que, antes de chamar a PM, foi ao HGG comunicar os materiais encontrados na residência do irmão. Ela disse que fez um vídeo e foi informada de que funcionários do hospital iriam até a casa, mas ninguém apareceu.

Os materiais apreendidos foram encaminhados para a delegacia de Guarus, que investiga o caso. Até o momento, a Polícia Civil não recebeu informações sobre furtos dos respectivos materiais hospitalares e nenhum responsável pelo hospital havia se pronunciado.

O Manchete RJ apurou que policiais civis fizeram contato com o administrador do HGG, e ele informou que o setor responsável pela guarda dos materiais seria o almoxarifado — o mesmo onde o homem trabalhava.

O administrador ainda disse que o setor só funcionava em dias úteis e, por ser feriado da Páscoa, não havia ninguém que pudesse reconhecer os materiais na delegacia nem informar sobre a falta de algum item. Ele finalizou dizendo não saber se houve algum desvio ou furto no HGG.

O Manchete RJ entrou em contato com a Prefeitura de Campos, que, por meio de nota, disse: “A Fundação Municipal de Saúde tomou conhecimento do fato nesta segunda-feira (21) e está à disposição das autoridades policiais.”



Conteúdo Original

2025-04-21 11:36:00

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