Uma nova pesquisa divulgada pelo Instituto Paraná Pesquisas nesta terça-feira (24) acendeu o alerta no Planalto: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece atrás de Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas em simulações de segundo turno para as eleições presidenciais de 2026. O levantamento, de abrangência nacional, mostra uma possível reversão no cenário político.
De acordo com os dados, Lula perderia para Jair Bolsonaro por 46,5% a 39,7%, a maior diferença entre todos os cenários testados. Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, aparece numericamente à frente com 44,4% contra 40,6% de Lula — um resultado dentro da margem de erro, mas ainda assim significativo. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também supera o atual presidente por 43,6% a 40,1%.

Nos cenários de primeiro turno, apenas Bolsonaro aparece na frente de Lula, com 37,2% contra 32,8%. Outros nomes testados foram Ciro Gomes, Ratinho Júnior, Ronaldo Caiado e Helder Barbalho, todos ainda distantes dos dois principais concorrentes.

Já em simulações contra nomes como Eduardo Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, Ratinho Júnior, Ronaldo Caiado e Rogério Marinho, Lula mantém vantagem, embora em alguns casos a diferença esteja dentro da margem de erro.

Os números evidenciam um desgaste do atual governo e a força eleitoral do campo conservador, especialmente do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados mais próximos. A pesquisa reforça que o cenário eleitoral de 2026 tende a ser altamente polarizado e competitivo.
A divulgação destes dados ocorre em um momento de forte tensão política, com o governo Lula enfrentando desafios econômicos e queda na popularidade. Enquanto isso, a direita se articula com nomes de peso e forte apelo popular, como Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas, que já despontam como possíveis sucessores do ex-presidente Bolsonaro.
A pesquisa, realizada entre os dias 18 e 22 de junho, ouviu 2.020 eleitores em 162 municípios de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com grau de confiança de 95%.
*Com informações de Agenda do Poder
2025-06-24 09:37:00