Imprensa internacional repercute caso de Bruno Henrique, indiciado pela PF por esquema de apostas

Polícia Federal indicia Bruno Henrique, do Flamengo, por fraude em cartão amarelo Filha de Maradona diz que médicos ‘poderiam ter evitado’ morte e detalha ‘enganação cruel’; amigo critica ‘foco em vício’ O jogador passou a ser investigado desde agosto do


O jogador passou a ser investigado desde agosto do ano passado. O jornal argentino TyC Sports descreveu como “acusações severas” e “jogo ilegal”. Na matéria, colocou o jogador no “centro de uma polêmica”.

TyC Sports publica sobre caso de Bruno Henrique — Foto: Reprodução

Também da Argentina, o Olé relatou como “escândalo de apostas”. Na matéria, relembraram outros casos de jogadores do Campeonato Brasileiro que também foram acusados e sofreram punições ou banimentos após cometer o mesmo tipo de manipulação que o atacante do Flamengo. El País, do Uruguai, noticiou o caso e exaltou o jogador como “craque”.

El País, do Uruguai, publica sobre caso de Bruno Henrique — Foto: Reprodução
El País, do Uruguai, publica sobre caso de Bruno Henrique — Foto: Reprodução

Além da imprensa sul-americana, o jornal português A Bola noticiou o ocorrido. “Bruno Henrique acusado de ter visto amarelos de forma propositada para beneficiar apostadores, que eram seus familiares”, escreveu o periódico.

Em conversas entre o jogador e seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, Bruno Henrique aparece avisando a data em que receberia o cartão amarelo. É justamente na partida contra o Santos. Numa das trocas de mensagens, Bruno garante que não receberia o cartão antes: “Não vou reclamar”, “só se eu entrar duro em alguém”, escreve o jogador. Na partida, Bruno recebeu o amarelo e reclamou com o árbitro, levando à segunda advertência e ao cartão vermelho.

Segundo o Metrópoles, a PF identificou dez pessoas envolvidas no esquema, sendo três com relações familiares com Bruno: o irmão Wander, a cunhada Ludymilla Araújo Lima e a prima Poliana Ester Nunes Cardoso. Os três apostaram na partida.

Os investigados foram alvos de operação de busca e apreensão em novembro do ano passado. Na ocasião, Bruno Henrique teve o celular apreendido. O aparelho foi um dos analisados pelos agentes, assim como o de Wander.

O caso vinha sendo investigado desde agosto do ano passado pela PF e pelo Ministério Público, quando três casas de apostas detectaram volume e movimentações anormais de apostas em cartões para o atacante na partida.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) chegou a abrir uma investigação no ano passado, que acabou arquivada. Na época, o tribunal explicou que foi avisado pela Conmebol e levou o caso à Sportradar, que não apontou irregularidades na partida.

Em nota publicada na noite desta terça-feira, o Flamengo se manifestou sobre o indiciamento do atacante Bruno Henrique pela Polícia Federal, por fraude em cartões amarelos recebidos em 2023. O clube afirmou que não foi comunicado oficialmente pelas autoridades e defendeu o “devido processo legal”. Veja a nota completa:

O Flamengo não foi comunicado oficialmente por qualquer autoridade pública acerca dos fatos que vêm sendo noticiados pela imprensa sobre o atleta Bruno Henrique.

O Clube tem compromisso com o cumprimento das regras de fair play desportivo, mas defende, por igual, a aplicação do princípio constitucional da presunção de inocência e o devido processo legal, com ênfase no contraditório e na ampla defesa, valores que sustentam o estado democrático de direito.



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