A terça-feira gorda para Eduardo Paes na Câmara do Rio

Todas as atenções do prefeito Eduardo Paes estarão voltadas para a Câmara do Rio na próxima terça-feira (23). Na penúltima sessão ordinária antes do recesso, os vereadores vão analisar o veto à emenda do ex-presidente da Câmara Jorge Felippe (PP)


Todas as atenções do prefeito Eduardo Paes estarão voltadas para a Câmara do Rio na próxima terça-feira (23). Na penúltima sessão ordinária antes do recesso, os vereadores vão analisar o veto à emenda do ex-presidente da Câmara Jorge Felippe (PP) à nova Lei dos Puxadinhos. Paes reclamou por ter que vetar o trecho, no grupo de mensagens dos vereadores do PSD.

 “Vou demorar mais um tempo pra arrecadar com puxadinhos em razão do veto que vou fazer”, disse o prefeito, irritado. 

É que a lei aprovada estabelece condições especiais para o licenciamento de construções e ampliações irregulares (mediante pagamento à prefeitura, claro), numa nova versão de mais-valia e mais-valerá.

Mas a emenda aproveitava a deixa para liberar a construção de um prédio de apartamentos, com o gabarito de até 30 pavimentos, num terreno da Barra — que, segundo o alinhamento, estava destinado a abrigar escola ou creche. E em área nobre do bairro, bem próxima ao trecho conhecido Bosque Marapendi.

Paes barrou a ideia. Resta saber se os vereadores vão manter o bloqueio.

Paes também não gostou da quantidade de emendas ao projeto do Parque Olímpico

Além disso, o plenário vai votar, em segunda discussão, o projeto do Parque do Legado Olímpico. Ao menos, essa é a esperança do presidente da Câmara, Carlo Caiado (PSD); e do líder do governo, Márcio Ribeiro (PSD). Eles estão organizando as mais de 120 emendas, antes de levar o projeto de volta à votação.

Paes também reclamou — desta vez, sem exposição pública — do excesso de mudanças propostas pelos nobres. Os parlamentares querem que a lei inclua propostas para a mobilidade da região, e que fique registrado no texto tudo o que a empresa Rock World promete implantar no espaço.

Até para poder, depois, cobrar pelo que não vier a ser feito.

A proposta é implantar um complexo de entretenimento

A proposta de autoria do executivo cria uma Operação Urbana Consorciada (OUC) para administrar a área de 1.180.000 de m², por 30 anos, oferecendo, em contrapartida, a transferência do potencial construtivo do local — estimado em 1.044.586 m² — para outras áreas da Barra e de Jacarepaguá.

Com investimentos na ordem de R$ 7,9 bilhões, a proposta apresentada pela empresa Rock World é criar no local o Projeto Imagine, um complexo de entretenimento com centro de lazer, esportes e entretenimento, que vai abrigar um parque temático, anfiteatro para 40 mil pessoas.

Também estão previstos um hub criativo com pista para patinação no gelo; museu olímpico, abrigo permanente para o Rock in Rio; resort; torre de escritórios, entre vários outros equipamentos.

Segundo dados da empresa, o projeto vai injetar R$ 240 bilhões e gerar 143 mil empregos em 30 anos.



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