Polícia Civil mira quadrilha que usava quentinhas para entregar drogas e celulares em presídios | Rio de Janeiro

Operação é realizada por policiais da Draco – Divulgação / Polícia Civil Operação é realizada por policiais da DracoDivulgação / Polícia Civil Publicado 17/06/2025 08:41 | Atualizado 17/06/2025 08:48 Rio – A Polícia Civil realiza uma operação, nesta terça-feira (17),




Operação é realizada por policiais da DracoDivulgação / Polícia Civil

Rio – A Polícia Civil realiza uma operação, nesta terça-feira (17), contra uma organização criminosa que utilizava “quentinhas” para entregar drogas, celulares e outros itens proibidos em presídios.

Batizada de Menu do Crime, a ação é realizada por agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) e conta com o apoio de unidades dos Departamentos-Gerais de Polícia Especializada (DGPE) e da Capital (DGPC) e da Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).

São cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços no Centro, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Jacarepaguá e Bangu, na Zona Oeste, Ilha do Governador, na Zona Norte, e Duque de Caxias e São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

As investigações se iniciaram a partir de uma prisão em flagrante, em Bangu, realizada em 2023. Na ocasião, agentes da Seap flagraram o motorista de uma van de entregas no interior do presídio Nelson Hungria transportando diversas “quentinhas” adulteradas.

Na ocasião, foram apreendidos 20 kg de drogas, entre maconha e cocaína, 71 telefones celulares, 19 chips, 96 carregadores de telefone, 96 fones de ouvido e três balanças de precisão. Além do motorista, dois agentes da Seap também foram presos por terem facilitado a entrada dos bens.

Os criminosos aliciavam pessoas na empresa que fornecia as marmitas para que não colocassem os lacres corretos na van, deixando-os com o motorista. Depois, o veículo, que deveria seguir diretamente para o presídio, desviava a rota e parava em estabelecimentos para realizar a troca de marmitas boas por adulteradas.

O lacre correto era colocado e a van seguia para o seu destino. Nos presídios, policiais penais que estavam em conluio com o esquema criminoso facilitavam a entrada, não realizando as vistorias devidas, permitindo que as quentinhas com drogas, celulares e outros ilícitos chegassem até os presos.

A ação desta terça visa obter outras informações sobre todo o esquema criminoso, bem como identificar todos os envolvidos e rastrear o destino dos valores percebidos durante as operações criminosas.



Conteúdo Original

2025-06-17 08:41:00

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