Chefe do tráfico do Complexo do Caju é preso no Rio

Chefe do crime no Complexo do Caju é preso na Zona Portuária, no Rio (Polícia Civil/ Reprodução/.) Continua após publicidade A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro prendeu, na manhã desta segunda-feira, 16, o principal líder do tráfico


A Polícia Civil  do Estado do Rio de Janeiro prendeu, na manhã desta segunda-feira, 16, o principal líder do tráfico de drogas do Complexo do Caju, Luiz Alberto Santos de Moura, durante operação no Parque Alegria, Zona Portuária do Rio. Ele foi detido por agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), com apoio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), após semanas de investigações e monitoramento de inteligência. A ação faz parte da segunda fase da Operação Torniquete, que tem como foco desarticular o esquema de financiamento das facções criminosas.

De acordo com as investigações, Luiz Alberto comandava uma rede de monitoramento de caminhões com cargas valiosas que deixavam a Zona Portuária. Ele é apontado como o responsável por determinar o destino das cargas e a divisão dos lucros. Os veículos eram interceptados e os produtos levados para o Caju e para comunidades da Maré, dominadas pela facção Terceiro Comando Puro (TCP), onde havia uma espécie de “consórcio” entre criminosos.

Atualmente, ele tem 20 anotações criminais e já acumula mais de 49 anos de condenações por crimes como homicídio, tráfico, associação para o tráfico, roubo majorado e organização criminosa. O traficante já havia sido preso pela Polícia Civil em uma operação há quase sete anos e estava em liberdade há pouco mais de um ano.

Segundo as autoridades, Bob do Caju seria um dos responsáveis por fomentar a guerra entre facções na Rocinha, em 2017, fornecendo armamento para o traficante Nem da Rocinha, em uma tentativa de conter o avanço do Comando Vermelho.

Operação Torniquete

Desde setembro de 2024, a operação já culminou na prisão de mais de 535 criminosos. As ações resultaram na recuperação de cargas e veículos avaliados em cerca de R$ 38 milhões e no bloqueio de mais de R$ 70 milhões em bens. O objetivo é sufocar o financiamento de facções, desestruturar suas redes criminosas e reduzir os índices de violência. 



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